Brasil

Coelce foi a melhor distribuidora em 2013, diz Aneel

Segundo agência, distribuidoras que atendem consumidores do Rio e Brasília e de Goiás, Pará e Alagoas foram as que registraram o pior nível de qualidade


	Torre de energia elétrica: entre as concessionárias de maior porte, a melhor posição em termos de qualidade dos serviços prestados foi a Coelce, que atende o Ceará
 (Carla Gottgens/Bloomberg)

Torre de energia elétrica: entre as concessionárias de maior porte, a melhor posição em termos de qualidade dos serviços prestados foi a Coelce, que atende o Ceará (Carla Gottgens/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 19h01.

Brasília - As distribuidoras de energia elétrica que atendem os consumidores do Rio e Brasília e dos Estados de Goiás, Pará e Alagoas foram as que registraram o pior nível de qualidade do serviço no ano passado, segundo ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado nesta quarta-feira, 26). Na lista das 35 maiores empresas do País, a última posição é da Celg, seguida por Light, Celpa, Ceal e CEB.

Entre as concessionárias de maior porte, a melhor posição em termos de qualidade dos serviços prestados foi a Coelce, que atende o Ceará; seguida por CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. Em terceiro lugar, ficou a Cemar, no Maranhão, seguida por Energisa Paraíba e Energisa Minas Gerais.

A lista considera as empresas com mercado faturado anual maior que 1 Terawatt-hora (TWh). A que mais evoluiu foi a Bandeirante Energia, que ganhou nove posições em relação a 2012. A que mais piorou, por sua vez, foi a Caiuá Distribuição de Energia, que perdeu 12 posições. Ambas atuam no interior de São Paulo.

Para fazer o ranking, a Aneel leva em conta dois indicadores de desempenho que mostram o tempo e a quantidade de vezes que o consumidor ficou sem luz no ano. O DEC (duração equivalente de interrupção por unidade consumidora) indica o número de horas, em média, que o consumidor ficou sem energia. Já o FEC (frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora) demonstra quantas vezes, em média, houve interrupção no fornecimento de energia no período.

Os limites são definidos pelo órgão regulador para cada distribuidora. Quanto pior a posição na lista, mais esses níveis foram violados. Desde o ano passado, a posição é um dos itens considerados na aplicação dos reajustes tarifários. Assim, quem tem desempenho pior obtém um reajuste menor, e quem tem mais qualidade obtém um reajuste maior.

Entre as 28 distribuidoras de menor porte (mercado igual ou inferior a 1 TWh), as melhores colocadas foram a Empresa Força e Luz João Cesa, que atua em Santa Catarina; Forcel, no Paraná; e Mux Energia, no Rio Grande do Sul. A que mais evoluiu no ano passado foi a Hidropan, no Rio Grande do Sul, com um avanço de 12 posições em comparação a 2012.

As piores foram a CEA, no Amapá; Eletrocar, no Rio Grande do Sul; e Ienergia, em Santa Catarina. A que mais piorou foi a CERR, em Roraima, com recuo de dez posições em comparação a 2012.

Acompanhe tudo sobre:Aneeldireito-do-consumidorEletricidadeEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro