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Aneel aguarda resposta sobre redução de vazão não autorizada

Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que a medida poderá provocar o esvaziamento dos reservatórios de Paraibuna, de Santa Branca e do Funil


	Hidrelétrica de Jaguari: medida reduz vazão da Usina de 30 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 10 m³/s
 (Roosevelt Cassio/Reuters)

Hidrelétrica de Jaguari: medida reduz vazão da Usina de 30 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 10 m³/s (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 13h39.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda aguarda uma resposta da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) sobre a redução da vazão da Usina Hidrelétrica Jaguari de 30 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 10 m³/s, disse hoje (14) o diretor da Aneel, André Pepitone.

Ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a medida poderá provocar o esvaziamento dos reservatórios de Paraibuna, de Santa Branca e do Funil.

Segundo o diretor, a preocupação da agência é manter a energia das usinas. “Tem que se fazer as análises, se essa mudança de vazão vai afetar a energia firme desses empreendimentos. O setor elétrico sempre tem em pauta essa preocupação, não fazer mudanças drásticas que afetem o potencial das usinas. Ou se isso for feito, tem que ser avaliado com a influência dos demais setores e prevalecer o interesse público”, disse Pepitone.

O diretor esclareceu que há também uma preocupação com o equilíbrio dos contratos de concessão das usinas, que podem ser revistos. “O que tem que ser feito é algo muito bem estruturado, ponderando os impactos de todos os setores envolvidos na questão”.

Pepitone foi reconduzido hoje ao cargo de diretor da Aneel, para um mandato de quatro anos. Os decretos publicados ontem no Diário Oficial da União também reconduziram Romeu Rufino ao cargo de diretor-geral e nomearam Tiago de Barros Correia como novo diretor da agência.

A cerimônia de posse deve ocorrer no dia 27 de agosto, na sede da agência.

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