Brasil

Andrade Gutierrez diz que não tem relação com Lava Jato

Otávio Azevedo, presidente da empresa, será levado hoje para Curitiba, sede das investigações. A expectativa é que todos os presos cheguem a Curitiba às 18h


	O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e os executivos César Ramos Rocha e Flávio Lúcio Magalhães estão entre os presos da 14ª fase da Operação Lava Jato
 (Divulgação)

O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e os executivos César Ramos Rocha e Flávio Lúcio Magalhães estão entre os presos da 14ª fase da Operação Lava Jato (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 12h06.

São Paulo e Curitiba - A empreiteira Andrade Gutierrez emitiu nota oficial nesta sexta-feira, 19, e declarou que 'não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato'.

O presidente da empreiteira, Otávio Azevedo, e os executivos César Ramos Rocha e Flávio Lúcio Magalhães, também da empresa, estão entre os presos da 14ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela manhã. Há ainda outro executivo da empreiteira com mandato a ser cumprido pela Polícia Federal.

"A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato, e espera poder esclarecer todas os questionamentos da Justiça o quanto antes", diz trecho da nota. "A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. Este tem sido, inclusive, o procedimento da companhia desde o início das investigações, atendendo a convocações da Justiça ou comparecendo voluntariamente para apresentar documentos e prestar esclarecimentos, causando estranheza as prisões."

Azevedo será levado ainda hoje para Curitiba, sede das investigações. A expectativa é que todos os presos cheguem a Curitiba às 18h.

Segundo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, a empreiteira Andrade Gutierrez pagava propina ao PMDB e ao PP em contratos da sua área, por meio do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano - preso desde dezembro de 2014, em Curitiba.

Em declaração prestada aos delegados federais da Operação Lava Jato, Costa afirmou que o suposto operador peemedebista chegou a manter US$ 4 milhões à sua disposição no exterior.

"Deste montante, entre US$ 2 milhões e US$ 2,5 milhões eram oriundos de valores pagos pela Andrade Gutierrez", afirmou Costa, em depoimento no dia 5 de setembro de 2014.

Acompanhe tudo sobre:Andrade GutierrezEmpresasEmpresas brasileirasHoldingsOperação Lava JatoPolícia Federal

Mais de Brasil

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT