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Anatel aprova operações da rede de satélites Starlink, da SpaceX, no país

A autorização da Anatel cita que a constelação da Starlink será de 4.408 satélites. Para os usuários brasileiros, será exigido um serviço constante de monitoramento do sinal

A licença é válida até março de 2027 (Yuri Smityuk/TASS/Getty Images)

A licença é válida até março de 2027 (Yuri Smityuk/TASS/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de janeiro de 2022 às 18h47.

Última atualização em 28 de janeiro de 2022 às 18h59.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, hoje, 28, o uso da rede de satélites interconectados Starlink, da empresa aeroespacial americana SpaceX, em operações de telecomunicação no Brasil. Com a decisão, áreas remotas e sem infraestrutura de cabos poderão ter conexão de alta velocidade à internet usando antenas.

A licença é válida até março de 2027 para o sistema de satélites da Starlink e até 2035 para os satélites da Swarm Technologies outra empresa que oferece serviços de conectividade via satélite, mas focada em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).

A autorização da Anatel cita que a constelação da Starlink será de 4.408 satélites. Para os usuários brasileiros, será exigido um serviço constante de monitoramento do sinal.

A Starlink, que passa a se chamar Starlink Brazil Holding Limitada na representação brasileira, ainda não revelou planos, prazos e áreas de cobertura no país. Nos Estados Unidos, a assinatura mensal da internet via satélite custa US$ 99 cerca de R$ 536,50 , enquanto a antena necessária para receber o sinal custa US$ 499 pouco mais de R$ 2,7 mil.

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