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Anastasia relator; Meirelles ou Serra…

Senado aprova nomes 
 Na reunião realizada na tarde desta segunda-feira, o Senado aprovou os nomes para a Comissão do Impeachment, que vai analisar o processo da presidente Dilma Rousseff. A votação foi simbólica, já que os nomes já haviam sido escolhidos pelas lideranças dos partidos. Dos 21 nomes escolhidos, o governo conta com o […]

SENADO: o Brasil hoje é muito mais a “cara” do PMDB do que a do PSDB ou do PT / Agência Brasil (Agência Brasil/Agência Brasil)

SENADO: o Brasil hoje é muito mais a “cara” do PMDB do que a do PSDB ou do PT / Agência Brasil (Agência Brasil/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2016 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Senado aprova nomes 


Na reunião realizada na tarde desta segunda-feira, o Senado aprovou os nomes para a Comissão do Impeachment, que vai analisar o processo da presidente Dilma Rousseff. A votação foi simbólica, já que os nomes já haviam sido escolhidos pelas lideranças dos partidos. Dos 21 nomes escolhidos, o governo conta com o apoio de apenas cinco, que são contrários ao prosseguimento do processo. O presidente da Comissão deve ser Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, enquanto o provável relator é Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais. O PT ameaça recorrer a justiça para evitar que o tucano seja relator alegando que ele já tem uma posição definida e não está isento para julgar a presidente.

Meirelles ou Serra na Fazenda

O Ministério da Fazenda de um possível governo Michel Temer deve ficar mesmo entre o senador tucano José Serra (PMDB) e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD). Depois de se reunir com Meirelles no sábado, Temer encontrou Serra na noite de domingo. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Serra tem apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Para ambos, o tucano teria bom fluxo no Congresso – algo imprescindível para aprovar medidas de recuperação econômica – e não seria rejeitado pelo mercado financeiro. José Serra, por sua vez, sinalizou que aceitaria o cargo, mas que gostaria de indicar os nomes para a pasta de Planejamento e para o Banco Central e o BNDES.

Temer e o fogo do PT


Em uma palestra no seminário da Aliança Progressista, que reúne partidos socialdemocratas e de esquerda de vários países do mundo em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou mais uma vez o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que “Aqui no Brasil, vai ter muita luta. Viveremos momentos de muito combate democrático”. Lula também disse que, caso o impedimento da presidente realmente ocorra, esse seria “o maior ato de ilegalidade [no Brasil] desde 1964”.

Dilma e as eleições antecipadas


A tática do PT de propor novas eleições para a presidência da república está parada – pelo menos por enquanto – para não impor ainda mais dificuldades à disputa pelo mandato da presidente Dilma Rousseff no Senado. Para interlocutores do Planalto ouvidos pela Folha de S. Paulo, porém, a própria presidente já admite que, caso venha a ser afastada por 180 dias depois da avaliação da Comissão do Impeachment da Casa, não teria mais condições de governar o país. Dessa maneira, mesmo que o Senado não aprove o impeachment após a votação no plenário – serão necessários 54 dos 81 senadores votando pela aprovação – a presidente pode propor novas eleições para seu cargo.

Adiós, Parlasul


Deputados e senadores da comitiva brasileira no Parlasul, o parlamento do Mercosul, se retiraram do encontro comemorativo a 25 anos do bloco econômico. Eles alegaram estar sendo retaliados pelo presidente da instituição, o argentino Jorge Taiana, por causa do processo de impeachment que vem acontecendo no país. Os brasileiros foram posicionados nas últimas, atrás até mesmo dos assessores técnicos de outras delegações. Taiana, que foi ministro de Relações Exteriores de Cristina Kirchner entre 2005 e 2010, afirmou recentemente que o processo é um esforço da direita para desestabilizar a política nacional e evitar uma nova eleição de Lula em 2018. Os únicos brasileiros que permaneceram na reunião foram os petistas Ságuas Moraes e Benedita da Silva, ambos do PT, e Jean Wyllys, do PSOL.

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