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Anápolis confirma dois casos da Síndrome de Guillain-Barré

O Departamento de Epidemiologia municipal investiga se os dois casos estão relacionados ao vírus zika


	Síndrome de Guillain-Barré: os dois pacientes estão internados em hospitais públicos, recebendo os cuidados médicos
 (Jose Cabezas / Reuters)

Síndrome de Guillain-Barré: os dois pacientes estão internados em hospitais públicos, recebendo os cuidados médicos (Jose Cabezas / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 12h01.

A Secretaria de Saúde de Anápolis (GO) confirmou hoje (16) a ocorrência de dois casos da Síndrome de Guillian-Barré na cidade, localizada a cerca de 50 quilômetros de Goiânia.

O Departamento de Epidemiologia municipal investiga se os dois casos estão relacionados ao vírus zika. A doença – que causa paralisia – pode ter outras causas.

Segundo a secretaria, os dois pacientes, um homem de 69 anos e um rapaz de 29 anos, estão internados em hospitais públicos, recebendo os cuidados médicos.

O idoso está internado na Santa Casa de Misericórdia. Já o rapaz foi transferido na noite dessa segunda-feira (15) do hospital municipal para o Hospital de Doenças Tropicais.

Ambos já foram submetidos aos exames clínicos necessários para identificar as causas da doença. Após serem analisados pelo Laboratório Central (Lacen), em Goiânia, os testes serão enviados para o Instituto Evandro Chagas, no Pará.

O instituto é vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. Os resultados só devem ser conhecidos em 60 dias.

Segundo o Ministério da Saúde, a Síndrome de Guillain-Barré é uma das mais frequentes manifestação neurológica verificada após a ocorrência de processos infecciosos causados pelo vírus da dengue e da chikungunya.

Apesar da maior parte das manifestações estar relacionada aos processos infecciosos, não significa que seja exclusivamente por infecção relacionada à dengue, zika ou chikungunya.

Entre janeiro e julho de 2015, alguns estados da Região Nordeste notificaram a ocorrência de 121 casos de manifestações neurológicas e da síndrome com histórico de alguma patologia infecto-contagiosa prévia.

No entanto, como a doença não é de notificação compulsória, não há informações precisas sobre o total de casos registrados no país.

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