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Anac vai apurar denúncias da Operação Porto Seguro

O diretor Rubens Carlos Vieira e seu irmão Paulo Rodrigues Vieira foram afastados da agência por conta da investigação da Polícia Federal


	Brasão da Polícia Federal: A Anac terá 30 dias para concluir a investigação associada à operação da PF, prazo que pode ser dobrado em caso de prorrogação
 (Polícia Federal/Divulgação)

Brasão da Polícia Federal: A Anac terá 30 dias para concluir a investigação associada à operação da PF, prazo que pode ser dobrado em caso de prorrogação (Polícia Federal/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 17h22.

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que instaurou nesta quarta-feira (28) Comissão de Sindicância Investigativa para apurar eventuais reflexos relacionados à conduta supostamente irregular do diretor Rubens Carlos Vieira, afastado desde a última segunda-feira (26) em razão das investigações da Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF). A instauração da apuração interna foi determinada pelo diretor-presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys, no último sábado (24), um dia após deflagrada a operação da PF.

A Comissão de Sindicância Investigativa é composta por três servidores da agência, incluindo o corregedor substituto da Anac, Chandre de Araújo Costa, que presidirá os trabalhos. A portaria de instauração da comissão será publicada em Boletim de Pessoal e Serviço (BPS) extraordinário da Anac ainda nesta quarta. A comissão terá prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, para conclusão dos trabalhos.

A Anac informa, ainda, que a diretoria colegiada da agência decidiu redistribuir entre os demais diretores, por sorteio, os processos que estavam sob a relatoria do diretor afastado. Os casos relativos à infraestrutura aeroportuária seção relatados pelo diretor-presidente da Agência.

Rubens Carlos Vieira ocupava o cargo de diretor de Infraestrutura Aeroportuária na Anac. O irmão de Rubens, Paulo Rodrigues Vieira, também foi afastado da diretoria da Agência Nacional de Águas (ANA), em reflexo à operação da PF.

No último sábado (24), o Planalto emitiu nota informando que todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da PF seriam afastados ou exonerados de suas funções e que todos os órgãos citados no inquérito deveriam abrir processo de sindicância. Além disso, a nota da Presidência ressaltou que "no que se refere aos diretores das agências foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo". A Operação Porto Seguro foi realizada pela PF com o fim de desarticular organização criminosa que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos com o fim de beneficiar interesses privados.

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