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Anac justifica veto a voo fretado que levaria Chapecoense

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o veto ao trajeto idealizado pela Chapecoense foi motivado por uma lei

Avião da Lamia: modelo é o mesmo que transportava o time da Chapecoense (foto/Reuters)

Avião da Lamia: modelo é o mesmo que transportava o time da Chapecoense (foto/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 11h14.

Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 11h50.

O voo que levava a delegação da Chapecoense a Medellín e caiu pouco antes de chegar àquela cidade colombiana, na madrugada desta terça-feira, deixando 76 mortos, teve o trajeto alterado devido à lei nacional, explicou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave, que caiu pouco antes de chegar a Medellín, transportava nove tripulantes e 72 passageiros, incluindo os jogadores do clube brasileiro. O avião decolara de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), onde fez escala depois de iniciar a viagem no Brasil.

A equipe da Chapecoense embarcaria em voo direto para Medellín em voo fretado partindo do aeroporto de Guarulhos, mas teve o trajeto vetado pela Anac, obrigando o clube catarinense a alterar o planejamento.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o veto ao trajeto idealizado pela Chapecoense foi motivado pela lei que impede que a nacionalidade da empresa responsável pelo fretamento seja diferente do local de destino.

"O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada", explicou em nota a Anac.

A agência informou também que "explicou ao solicitante do pedido, a empresa boliviana Lamia Corporation, que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira ou colombiana, nos termos dos acordos internacionais em vigor".

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