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Ampliação da linha 5 do Metrô de SP começa em 1 mês

A previsão, de acordo com o governo, é de que a linha esteja completa em 2014

Obras da linha amarela em São Paulo: equipamentos também serão usados na lilás (Germano Luders/EXAME)

Obras da linha amarela em São Paulo: equipamentos também serão usados na lilás (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 10h53.

São Paulo - Com quase um ano de atraso, a ampliação da Linha 5 (Lilás) do Metrô deve começar em 30 dias. Ontem, o Estado assinou a ordem de serviço para o início da construção de mais 11 estações, ligando Santo Amaro à Chácara Klabin, ambas na zona sul.

A previsão é de que a linha esteja completa em 2014. Cerca de 60% dos 360 imóveis que terão de ser desapropriados já foram desocupados, diz o Metrô. As desapropriações incluem imóveis de luxo de Moema e Brooklin, além de pontos comerciais valorizados, como o quarteirão da Avenida Ibirapuera entre a Rua Cotovia e a Alameda dos Eucaliptos - na frente do Shopping Ibirapuera.

Denúncias de prejuízos ambientais causados pelas desapropriações motivaram o Ministério Público Estadual a abrir, no ano passado, uma ação civil pública. O foco da investigação recaiu sobre os bairros de Vila Mariana e Chácara Klabin. A Promotoria do Meio Ambiente concluiu a investigação em 22 de julho. Mas ainda deve ser decidido se o caso será realmente arquivado.

A obra será tocada por oito consórcios e terá frentes de trabalho simultâneas. Construtoras como Queiroz Galvão, Camargo Correa, OAS e Odebrecht estão na lista de contratadas para o serviço. O túnel que ligará as estações será construído a partir da Estação Adolfo Pinheiro, que já estava sendo erguida. O governador Alberto Goldman (PSDB) disse que o túnel será feito com uma máquina similar ao megatatuzão, usado na Linha 4 (Amarela).

O custo da ampliação da linha é de R$ 6 bilhões - valor que inclui a compra dos trens e do maquinário, como escadas rolantes catracas inteligentes e as portas de plataforma. No ano passado o processo de licitação para contratar as empresas que fariam o serviço chegou a ficar um mês parado, por causa de contestações apresentadas pelo Tribunal de Contas do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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