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American Airlines diz que pouso em Manaus foi por segurança

Companhia foi obrigada a fazer um pouso de segurança em Manaus em um voo que saiu do Rio de Janeiro para Miami


	Avião da American Airlines: companhia afirmou ainda que "o voo foi reabastecido, seguiu para Miami e pousou hoje, três de fevereiro, às 6h32 (horário de Miami)"
 (Brent Lewin/Bloomberg)

Avião da American Airlines: companhia afirmou ainda que "o voo foi reabastecido, seguiu para Miami e pousou hoje, três de fevereiro, às 6h32 (horário de Miami)" (Brent Lewin/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 20h40.

Brasília - Em nota, a American Airlines afirmou nesta segunda-feira, 3, que o pouso forçado em Manaus, determinado pela Aeronáutica, para o piloto do voo 904 que saiu neste domingo, 2, do Rio para Miami, nos Estados Unidos, foi necessário por "uma questão de segurança". A American Airlines afirmou ainda que "o voo foi reabastecido, seguiu para Miami e pousou hoje, três de fevereiro, às 6h32 (horário de Miami)". Não justificou, no entanto, que "questão de segurança" era essa.

Em nenhum momento a companhia aérea se refere ao fato de o piloto ter acionado o código 7500 de interferência ilícita, principalmente usado para casos de sequestro, que levou a Força Aérea Brasileira (FAB) a obrigá-lo a pousar em Manaus. De acordo com a nota, a American Airlines lamentou ainda "por qualquer inconveniente" causado aos passageiros e esclareceu que "a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia".

Dilma

A presidente Dilma Rousseff não chegou a ser informada do incidente que mobilizou a Força Aérea durante toda a madrugada de segunda-feira e fez com que o avião da American tivesse seu voo desviado para Manaus, onde pousou escoltado por um caça F-5 da Aeronáutica.

A ordem de pouso do voo foi dada pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. Segundo informações obtidas pela reportagem, o piloto acionou o código 7500, que é usado para informar sequestro de aeronave, por 17 segundos. Uma investigação foi aberta pela FAB para apurar o ocorrido. O piloto teria negado ter acionado o código, mas todas as gravações tanto na caixa preta, quanto no centro de tráfego aéreo podem comprovar o procedimento. O acionamento indevido deste código é considerado infração de tráfego aéreo.

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