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ÀS SETE - Uber escolhe novo presidente e termina um turbulento período de pesquisas

Dara Khosrowshahi: o ex-presidente da Expedia foi escolhido para liderar o Uber (Lucas Jackson//Reuters)

Dara Khosrowshahi: o ex-presidente da Expedia foi escolhido para liderar o Uber (Lucas Jackson//Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 06h30.

Última atualização em 28 de agosto de 2017 às 07h50.

Amazonino eleito

O ex-governador e ex-prefeito de Manaus Amazonino Mendes (PDT), 77 anos, saiu vitorioso na disputa com o senador Eduardo Braga (PMDB) para exercer o mandato de governador-tampão no Amazonas. O cargo no estado ficou vago em maio com a cassação de José Melo (Pros) pelo Tribunal Superior Eleitoral por compra de votos na eleição de 2014. Com 89% da apuração concluída, Amazonino recebeu 59,52% dos votos no segundo turno da eleição suplementar realizada neste domingo. Braga, autor da denúncia que levou à cassação de Melo, ficou com 40,84% da preferência dos eleitores. Mais de 1 milhão de eleitores não votaram, ou votaram branco e nulo, número maior do que os 800.000 votos recebidos pelo candidato vencedor.

Eldorado quase vendida

A fabricante de papel e celulose indonésia Asia Pulp & Paper (APP) está perto de fechar a compra da brasileira Eldorado Celulose, controlada pelo grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A aquisição do controle pode ser anunciada nos próximos dias, por 15 bilhões de reais. Metade desse valor deve ir para o caixa da J&F, que é dona de 80% da Eldorado. A outra metade deve ser usada para pagar dívidas da companhia, que estão em torno de 8 bilhões de reais.

Centésimo soldado morto

O corpo do sargento Fábio José Cavalcante e Sá, o centésimo policial militar assassinado no Rio de Janeiro este ano, foi enterrado no domingo em Duque de Caxias. A suspeita é que Fábio, que tinha 39 ano, tenha sido executado. Ele estava na porta da loja de gesso de seu pai, em São João de Meriti, quando foi alvejado por mais de 30 tiros, na manhã de sábado. O policial deixa mulher e um filho de oito anos.

SPTuris à venda

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) deve enviar nesta segunda-feira um Projeto de Lei para privatizar a São Paulo Turismo (SPTuris), que inclui o Complexo do Anhembi, composto pelo sambódromo e o pavilhão de exposições. A prefeitura vai oferecer sua participação acionária de 97% da companhia, que tem cerca de 400 funcionários e 250 milhões de reais de faturamento. Ano passado a companhia deu cerca de 70 milhões de reais de prejuízo.

Desaprovação geral

Uma pesquisa do instituto Ipsos divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo revelou que quatro dos principais nomes do PSDB — Aécio Neves, José Serra, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin — têm a imagem mais desgastada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Condenado em um processo e réu em outra cinco ações da Lava-Jato, Lula é desaprovado po dois terços dos brasileiros, enquanto a desaprovação dos caciques tucanos varia entre 73% e 91%. O maior desgaste é o de Aécio Neves, desaprovado por 91% dos brasileiros, empatado com o ex-deputado Eduardo Cunha. Eles só estão melhor do que o presidente Michel Temer, desaprovado por 93% dos brasileiros.

O novo presidente do Uber

A empresa de transportes Uber escolheu Dara Khosrowshahi, presidente da companhia de viagens Expedia, como seu novo presidente, terminando um turbulento período de pesquisas. O anúncio, feito no domingo, chega num momento em que a companhia sofre com denúncias de sexismo e racismo que levaram à saída do fundador Travis Kalanick do comando dos negócios. Kalanick vinha trabalhando para ele mesmo voltar à presidência. Khosrowshahi, 48 anos, tem nacionalidade iraniana e americana e comando o Expedia por 12 anos. Sua escolha foi uma surpresa, já que outros candidatos eram os renomados Meg Whitman, presidente da HP, e Jeff Immelt, ex-presidente da GE.

Insatisfação com Macron cresce

A maioria dos eleitores franceses está insatisfeita com o governo do presidente francês Emmanuel Macron, segundo mostrou neste domingo uma pesquisa conduzida pelo instituto Ifop para o Journal du Dimanche. A taxa de insatisfação de Macron subiu de 43% para 57% desde julho. O porta-voz do governo francês , Christophe Castaner, reconheceu que o partido no poder estava passando por um moendo complicado, mas acrescentou que desagradar algumas pessoas era o preço que a pagar caso o governo quisesse realizar reformas. “Nosso país precisa que nós tomemos riscos, e estamos tomando riscos”, disse à TV BFM.

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