Brasil

Alves mantém voto aberto para cassação de Donadon

Presidente da Câmara negou o pedido da defesa do deputado para que a sessão tivesse voto secreto


	Henrique Alves: deputado argumenta que "normas jurídicas de natureza processual possuem aplicabilidade imediata e colhem os processos em curso no estado em que se encontrarem"
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Henrique Alves: deputado argumenta que "normas jurídicas de natureza processual possuem aplicabilidade imediata e colhem os processos em curso no estado em que se encontrarem" (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 18h01.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), negou o pedido da defesa do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) para que a sessão de cassação marcada para a quarta-feira, 12, tivesse voto secreto.

Os advogados de Donadon alegavam que o novo processo que recomenda a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar é anterior à alteração na legislação, que agora prevê votação aberta.

Na decisão, Alves argumenta que "as normas jurídicas de natureza processual possuem aplicabilidade imediata e colhem os processos em curso no estado em que se encontrarem". O peemedebista ressalta que o entendimento é o mesmo do Supremo Tribunal Federal (STF). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abriu o voto dos parlamentares em sessão de cassação de mandato entrou em vigor em 28 de novembro de 2013, data de sua promulgação.

A defesa de Donadon afirmou nesta segunda-feira, 10, que pretende levar o assunto para apreciação dos ministros do supremo Tribunal Federal (STF).

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCorrupçãoEscândalosFraudesHenrique AlvesMDB – Movimento Democrático BrasileiroPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa

Tornozeleira eletrônica foi imposta por Moares por “atos de terceiros”, diz defesa de Bolsonaro

Após operação da PF contra Bolsonaro, Lula diz que será candidato a reeleição em 2026