Brasil

Alves diz que atos em projeto de partidos são inatacáveis

Para o presidente da Câmara, os mandados de segurança não podem ser usados para fazer controle judicial em abstrato de constitucionalidade do projeto


	Henrique Alves diz que todas as decisões tomadas por ele enquanto o projeto esteve na Câmara estão “perfeitamente de acordo” com a Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa
 (Valter Campanato/ABr)

Henrique Alves diz que todas as decisões tomadas por ele enquanto o projeto esteve na Câmara estão “perfeitamente de acordo” com a Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 21h52.

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL), encaminhou hoje (30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) informações solicitadas pelo ministro Gilmar Mendes no mandado de segurança contra o projeto que inibe a criação de novos partidos. Atendendo a pedido do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Mendes suspendeu a tramitação do projeto na semana passada.

Ao prestar as informações, Henrique Alves diz que todas as decisões tomadas por ele enquanto o projeto esteve na Câmara estão “perfeitamente de acordo” com a Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa, “sendo corretas e juridicamente inatacáveis”. Atualmente, o texto está no Senado, mas não começou a tramitar devido à liminar de Gilmar Mendes.

Para o presidente da Câmara, os mandados de segurança não podem ser usados para fazer controle judicial em abstrato de constitucionalidade do projeto. Segundo ele, o controle prévio só é permitido quando as propostas contrariarem a Federação, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais.

O presidente da Câmara diz que a suspensão de projetos em andamento no Legislativo contraria a doutrina jurídica, a jurisprudência do STF e o próprio legado jurídico produzido pelo ministro Gilmar Mendes, “como explícito, por exemplo, na obra Jurisdição Constitucional”.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaLegislaçãoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Chuvas no Rio Grande do Sul deixam 2,9 mil pessoas fora de casa e afetam 86 cidades

Opinião: Brasil menos desigual com o avanço da transição religiosa

Com decisão do Congresso, vítimas do vírus Zika terão indenização e pensão vitalícia

Veja a previsão do tempo para o feriado em SP