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Alunos relatam que problemas para inscrição no Sisu persistem

O MEC informou na terça-feira que algumas inconsistências com os registros de mais de 700 estudantes foram corrigidas

Enem: ao menos 100 mil mudanças de senha na base do Inep foram feitas no 1º dia de inscrições (sxc.hu)

Enem: ao menos 100 mil mudanças de senha na base do Inep foram feitas no 1º dia de inscrições (sxc.hu)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 16h04.

São Paulo - Dois dias após o início das inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), estudantes que fizeram a segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) reclamam que ainda não conseguiram acessar o sistema nesta quarta-feira, 25.

Nas redes sociais, os candidatos afirmam que não conseguem efetuar a inscrição e reclamam que estão sendo prejudicados em relação aos demais. Questionado sobre a continuidade dos problemas enfrentados pelos alunos, o Ministério da Educação (MEC) não se posicionou até as 12h30.

Em nota nesta terça-feira, 24, o MEC havia informado que foram identificados que cerca de 700 candidatos cujas notas na base de dados do Enem registravam participação na primeira e na segunda aplicação do Exame. "Essas inconsistências já foram corrigidas", disse o ministério.

Ainda de acordo com o MEC, no primeiro dia de inscrições foram registradas ao menos 100 mil mudanças de senha na base do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, o que impede temporariamente o acesso ao Sisu.

"O MEC, juntamente com o Inep, continua trabalhando para identificar qualquer outra inconsistência e resolvê-la com a máxima brevidade, assegurando que não haverá prejuízo a nenhum candidato", informou.

Ocupações

A segunda aplicação do Enem ocorreu após o exame ser adiado em escolas que estavam ocupadas na data oficial do exame, em 5 e 6 de novembro. A nova prova foi aplicada em 166 municípios para 277.624 pessoas.

Os estudantes ocuparam os prédios escolares em protesto contra Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que estabelece um teto para os gastos públicos, incluindo saúde e educação, e a proposta de reforma do ensino médio, entre outros pontos.

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