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Alunos e PMs brigam e escola adota segurança particular

Confrontos deixaram o clima tenso na Escola Estadual Capitão Virgílio Garcia, na cidade de São Simão


	Polícia Militar de São Paulo: confusão teria começado com um adolescente de 15 anos que acusou colegas de furtarem o cartão de memória de seu celular
 (Marcelo Camargo/ABr)

Polícia Militar de São Paulo: confusão teria começado com um adolescente de 15 anos que acusou colegas de furtarem o cartão de memória de seu celular (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 17h38.

Franca - Confrontos deixaram o clima tenso nos últimos dias na Escola Estadual Capitão Virgílio Garcia, na cidade de São Simão, localizada a 50 quilômetros de Ribeirão Preto (SP). Houve briga entre alunos e confrontos violentos com a Guarda Municipal e a Polícia Militar.

A confusão teria começado com um adolescente de 15 anos que acusou colegas de furtarem o cartão de memória de seu celular. Ele teria ameaçado, com um pedaço de pau, outros alunos, na tarde de quarta-feira, 12, fazendo a direção da escola acionar a polícia.

Com a chegada dos policiais houve confronto porque outros estudantes teriam tentado incendiar o prédio. Policiais teriam usado gás pimenta e força física para acabar com a confusão.

Nove alunos foram parar na delegacia. Alguns reclamaram de violência policial. Como desdobramento, pedras e bombas foram atiradas na tarde desta quinta-feira, 13, contra a escola, quebrando vidros e telhas. A prefeitura anunciou a contratação de oito seguranças particulares para vigiarem a parte interna do colégio. O policiamento externo também foi reforçado pela polícia e Guarda Municipal.

Aulas.

Apesar da situação, a escola continua funcionando, mas já com os seguranças e o reforço policial. O clima é de medo, principalmente, na sétima série onde estudam os alunos envolvidos. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, um procedimento foi aberto na tentativa de identificar e punir os estudantes envolvidos no caso.

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