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Alunos e funcionários da USP fazem ato no Cruesp

Os manifestantes aguardaram a chegada de funcionários e alunos da Unesp, da Unicamp e de unidades do interior da USP


	Masp: ato começou no vão do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista
 (Benjamin Thompson/Wikimedia Commons)

Masp: ato começou no vão do Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista (Benjamin Thompson/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 16h20.

São Paulo - Cerca de 100 alunos e servidores da Universidade de São Paulo (USP) participam de ato que começou no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, na região central da capital paulista, no início da tarde desta terça-feira, 9.

Por volta das 14h55, eles bloquearam três faixas da via, sentido Consolação, e, às 15h20, começaram a marcha em direção à sede do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), na Rua Itapeva, onde às 16h está marcada uma reunião que pode pôr fim à greve que já passa dos 100 dias.

Os manifestantes aguardaram a chegada de funcionários e alunos da Unesp, da Unicamp e de unidades do interior da USP. Apenas a faixa de ônibus estava liberada.

O encontro na Rua Itapeva será realizado entre o conselho e o Fórum das Seis - entidade que representa o sindicato de professores e trabalhadores da USP, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Na reunião, será decidido se essas instituições aceitam a proposta do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de conceder aos trabalhadores um reajuste salarial de 5,2%, além de um abono de 28,6% pago de uma só vez para compensar o período descoberto desde a data-base da categoria.

Os reitores ainda discutirão um conjunto de demandas dos grevistas que foram apresentadas nesta segunda-feira, 8, à reitoria da USP, em um documento.

Eles pedem que as universidades briguem por um aumento de repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 10,5% - o valor atual é de 9,57%.

Outra reivindicação é de que a reposição do trabalho pelos dias de greve seja feita apenas no que ficou acumulado, sem pagamento de horas. Segundo os sindicalistas, a reposição de carga horária seria uma forma de "penalizar" a paralisação.

Nesta quarta-feira, 10, ocorre nova reunião de conciliação no TRT entre servidores da USP e representantes da reitoria - a universidade foi a única a judicializar a greve, diferentemente da Unicamp e da Unesp.

Já na quinta-feira, 11, assembleia dos trabalhadores discutirá o que for determinado nesta terça-feira pelo Cruesp e poderá dar fim à paralisação.

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