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Alunos deixam 19 escolas; SP pede reintegração de Etec

Os estudantes negam danos no prédio e afirmam que saíram da escola justamente porque a unidade estava sofrendo tentativas de invasão


	Protestos pela educação: apesar de não ser afetada pela reorganização, os estudantes defendem que a ocupação é em apoio aos colegas da rede estadual
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

Protestos pela educação: apesar de não ser afetada pela reorganização, os estudantes defendem que a ocupação é em apoio aos colegas da rede estadual (Rovena Rosa / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 20h00.

São Paulo - Dezenove escolas foram desocupadas nesta segunda-feira, 14, no Estado pelos alunos que protestavam contra a reorganização da rede promovida pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Educação (SEE).

Até esta noite, 65 colégios continuavam ocupados. Antes de o governador suspender a reforma, que previa o fechamento de 93 escolas e a transferência de 311 mil alunos, a quantidade de unidades tomadas chegou a 196.

No sábado, 12, os alunos desocuparam a escola Salvador Allende, na zona leste. A direção disse ter encontrado cadeiras e portões quebrados e salas e o laboratório de informática destruídos.

Os estudantes negam danos no prédio e afirmam que saíram da escola justamente porque a unidade estava sofrendo tentativas de invasão e alguns jovens teriam sido roubados.

O governo do Estado também informou que entrou com um pedido de reintegração de posse da Escola Técnica (Etec) Parque da Juventude, na zona norte.

Apesar de não ser afetada pela reorganização, os estudantes defendem que a ocupação é em apoio aos colegas da rede estadual.

O governo já tentou a desocupação de escolas por ações judiciais, mas teve os pedidos negados.

Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado também informou que "reiterou" os pedidos e recorreu das decisões.

Goiás

Estudantes já ocupam oito colégios na capital e interior de Goiás - quatro foram tomados nesta segunda - contra projeto de transferir a gestão das escolas para organizações sociais.

Procurado, o governo diz que respeita movimentos estudantis, mas verifica infiltração de "ativistas de outros Estados".

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