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Alta de casos preocupa porque não é só numa região, diz Conass

Para o secretário, o Brasil está mais próximo de voltar a fechar atividades do comércio que ampliar o processo de reabertura

Conass: Presidente do Conselho alerta sobre aumento de internações nos estados nordestinos (Pedro Vilela/Getty Images)

Conass: Presidente do Conselho alerta sobre aumento de internações nos estados nordestinos (Pedro Vilela/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de novembro de 2020 às 10h12.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário estadual de Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, afirmou haver "uma preocupação muito grande" de Estados com os casos de covid-19 no País e cobrou uma atuação maior do Ministério da Saúde. Para o secretário, o País está mais próximo de voltar a fechar atividades do comércio que ampliar o processo de reabertura.

Segundo Lula, em entrevista à rádio CBN, Amazonas, Amapá, Pernambuco e Santa Catarina apresentam taxas de ocupação dos leitos de enfermaria e de UTI "bem elevadas". "Isso causa preocupação porque não é só uma região do País, não é localizado em um ou outro Estado", afirmou.

O presidente do Conass cobrou também que a discussão de enfrentamento à covid-19 seja nacionalizada. "Não dá pra ser uma discussão de novo individualizada, em que cada Estado faz da sua cabeça", disse. De acordo com Eduardo Lula, a interlocução com o governo federal melhorou porém ele pediu "coragem" para medidas pelo Ministério da Saúde em caráter nacional, seja por meio do isolamento, seja por meio da imunização.

Vacina

Segundo o secretário, há consenso de todos os secretários estaduais pela imunização mais rápida possível da maior parte da população brasileira com as vacinas que tenham eficácia comprovada, independentemente da origem. Lula afirmou também que todas as vacinas que tenham eficácia comprovada sejam incluídas no Programa Nacional de Imunização.

Segundo o secretário, a expectativa é retomar o diálogo com o governo federal após o período eleitoral. "A gente espera que passada a eleição a gente consiga voltar a conversar, mas sem esse óculos ideológico", completou.

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