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Aloysio Nunes acusa governo Maduro por morte de manifestante

Com as duas mortes, sobe para sete o número de vítimas em três semanas de protestos da oposição para exigir eleições gerais

Aloysio Nunes: "Aconteceu o que eu mais temia na Venezuela: a repressão do governo matou um manifestante" - escreveu Aloysio Nunes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Aloysio Nunes: "Aconteceu o que eu mais temia na Venezuela: a repressão do governo matou um manifestante" - escreveu Aloysio Nunes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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AFP

Publicado em 19 de abril de 2017 às 21h28.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, culpou o governo de Nicolás Maduro pela morte de um jovem durante os protestos desta quarta-feira na Venezuela, marcados por choques entre manifestantes e as forças de segurança em Caracas.

"Aconteceu o que eu mais temia na Venezuela: a repressão do governo matou um manifestante" - escreveu Aloysio Nunes em sua conta no Twitter.

Um jovem de 17 anos morreu no hospital após ser baleado por motociclistas que atacaram uma concentração opositora no bairro de San Bernardino, revelaram testemunhas e fontes médicas.

A Promotoria venezuelana informou posteriormente a morte de uma jovem de 23 anos baleada durante protestos na cidade de San Cristóbal (oeste).

Com as duas mortes, sobe para sete o número de vítimas em três semanas de protestos da oposição para exigir eleições gerais e a saída de Maduro do poder, em meio a grave crise econômica e política que assola a Venezuela.

Os protestos ganharam força a partir do dia 1º de abril, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) assumir as atribuições do Parlamento, controlado pela oposição, desatando uma onda de críticas internacionais, que levaram o TSJ a recuar.

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