Brasil

Aliados negam que Maia foi pressionado a suspender sessão

Deputados disseram que um dos motivos para a suspensão da sessão de cassação de Eduardo Cunha foi simplesmente para aguardar o quorum de 400 parlamentares


	Câmara: deputados disseram que um dos motivos para a suspensão da sessão de cassação de Eduardo Cunha foi simplesmente para aguardar o quorum de 400 parlamentares
 (Agência Brasil/Wilson Dias)

Câmara: deputados disseram que um dos motivos para a suspensão da sessão de cassação de Eduardo Cunha foi simplesmente para aguardar o quorum de 400 parlamentares (Agência Brasil/Wilson Dias)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2016 às 20h41.

Brasília - Aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disseram que um dos motivos para a suspensão da sessão de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi simplesmente para aguardar o quorum de 400 parlamentares e reduzir o clima de beligerância dos parlamentares que votarão pela cassação do peemedebista.

"Tem aí um clima de beligerância, seria um balaio de discursos e hostilidades, era preciso baixar a temperatura", disse o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA).

O outro líder que saiu em defesa de Rodrigo Maia foi Pauderney Avelino (DEM-AM), que negou que houvesse pressão ou ameaça a Maia para que ele cancelasse a sessão. Esse não é um julgamento normal. Rodrigo teme que recaia sobre seu colo a responsabilidade se não houver quorum", justificou.

A expectativa é que Maia reabra a sessão em alguns minutos, e explique ao plenário os motivos que o levaram a suspender a sessão por uma hora.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCassaçõesEduardo CunhaPolítica no BrasilRodrigo Maia

Mais de Brasil

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi

Ex-vice presidente da Caixa é demitido por justa causa por assédio sexual

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas