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Aliados não descartam Lula em ato público após interrogatório

A Frente Brasil Popular, que está organizando vigílias na noite desta terça-feira e durante toda a quarta, espera reunir cerca de 30 a 50 mil pessoas

Lula: "Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse Gilberto Carvalho (Nacho Doce/Reuters)

Lula: "Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse Gilberto Carvalho (Nacho Doce/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 18h44.

Aliados de Luiz Inácio Lula da Silva não descartam a possibilidade de o ex-presidente participar de um ato público em Curitiba, na noite desta quarta-feira, 10, após o interrogatório a que ele está sendo submetido pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.

"Não está descartada a hipótese, mas o ex-presidente só vai decidir sobre isso depois do depoimento", disse o ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República na gestão Lula Gilberto Carvalho, um dos seus principais interlocutores.

Para Carvalho, a principal preocupação é evitar que o interrogatório se transforme em um ato político.

"Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse.

"O presidente Lula vai decidir só depois do depoimento essa questão. Vai ser analisada por ele e seus advogados no momento oportuno", completou o deputado Paulo Pimenta (PT-PR).

A Frente Brasil Popular, que está organizando vigílias na noite desta terça-feira e durante toda a quarta, pretende concentrar a militância em frente à Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes.

A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 30 a 50 mil pessoas. "Fizemos o convite a Lula. Vamos ver se ele aparece", disse o coordenador da Frente, Raimundo Bonfim.

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