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Alexandre Tombini permanece no Banco Central

Economista está no Banco Central desde 1998 e já atuou no escritório da representação brasileira no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em conferência em Davos, na Suíça (Denis Balibouse/Reuters)

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em conferência em Davos, na Suíça (Denis Balibouse/Reuters)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 14h41.

São Paulo - O atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vai continuar no cargo no próximo governo Dilma de Rousseff. Ele chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Fazenda. O anúncio foi feito nesta quinta-feira em nota publicada no blog do Planalto.

Funcionário de carreira, Tombini ingressou no Banco Central em 1998 e já exerceu diversas funções na instituição. Em 2011, assumiu a presidência do BC.

O nome dele ganhou força para o Ministério da Fazenda depois de ter sido convocado para participar da reunião do G-20 neste mês, segundo reportagem de O Globo.

Segundo o jornal, o economista é visto como um nome que ainda mantém o mínimo de credibilidade com o mercado financeiro, mas que também cumpre determinações do Palácio do Planalto.

Gaúcho de Porto Alegre, Tombini se formou em economia pela Universidade de Brasília (UnB), em 1984, e obteve seu PHD pela universidade de Illinois (EUA), em 1991.

Ele é especialista em três áreas de atuação: metas de inflação, microeconomia do setor bancário e regulação do setor financeiro com ênfase em risco de mercado.

De 2001 a 2005, o economista atuou no escritório da representação brasileira no Fundo Monetário Internacional (FMI). Também foi coordenador-geral da Área Externa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, entre 1992 e 1995. 

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