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Alerj proíbe venda da Cedae; Quarto mandato para Evo?; MP da Turquia ordena prisão de oficiais sauditas e mais...

Khashoggi: o Ministério Público da Turquia ordenou a prisão de dois oficiais sauditas envolvidos na morte do jornalista (ANews/Reuters)

Khashoggi: o Ministério Público da Turquia ordenou a prisão de dois oficiais sauditas envolvidos na morte do jornalista (ANews/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 06h57.

Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 07h27.

O embate da Cedae

O Vice-governador eleito na chapa de Wilson Witzel (PSC), Cláudio Castro (PSC) disse ao jornal O GLOBO que o governo deverá entrar na Justiça para derrubar o projeto da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que proibiu, ontem, a privatização da Cedae, a companhia de água e esgoto do estado. A medida retirou a Cedae do acordo do Regime de Recuperação Fiscal com a União. Os deputados fluminenses derrubaram nesta quarta-feira o veto de Luiz Fernando Pezão (MDB) que impedia a mudança no acordo. “Não é uma derrota do futuro governo, até porque também somos contra a venda da Cedae. Nossa única preocupação é manter o Regime de Recuperação Fiscal”, disse Castro

Onyx terá de sair?

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira, 5, em Belo Horizonte, que, se forem encontradas irregularidades na investigação aberta contra o futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, o auxiliar do presidente eleito terá de deixar o futuro governo. Na terça-feira, dia 4, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin atendeu a pedido feito pela Procuradoria-Geral da República e determinou a abertura de investigação para analisar as acusações de caixa 2 feitas por delatores da J&F a Lorenzoni. “Uma vez que seja comprovado que houve ilicitude, é óbvio que terá que se retirar do governo. Mas, por enquanto, é uma investigação”, disse o militar.

Dodge cobra esclarecimento

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, cobrou nesta quarta-feira um esclarecimento sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros no dia 14 de março com seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Em discurso na abertura de um seminário internacional sobre prevenção da violência doméstica contra a mulher, Dodge afirmou que Marielle “emprestou a sua voz em favor de populações mais excluídas e seu assassinato é uma expressão da violência contra a mulher, contra a mulher negra que quer ocupar espaço de poder no nosso país e, portanto, necessita ser quanto antes esclarecido.

CFO da Huawei é presa

A diretora financeira da empresa (CFO) de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, foi detida no Canadá a pedido do governo americano e será extraditada para os Estados Unidos. Ela é suspeita de ter violado sanções comerciais impostas pelos EUA ao Irã, segundo informou o jornal The New York Times. A detenção ocorreu no sábado (1), mas só agora foi divulgada. De acordo com o jornal, a prisão da executiva, que é filha do fundador da empresa, deve escalar as tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos. Uma audiência judicial foi marcada para sexta-feira.

Facebook mostra dados

O Facebook deu a certas empresas, incluindo Netflix e Airbnb, acesso preferencial a dados de usuários enquanto limitou o serviço para outras, segundo documentos internos da empresa divulgados por um parlamentar britânico. As 223 páginas de comunicação no período de 2012 a 2015 entre funcionários de alto nível do Facebook, incluindo o fundador e presidente Mark Zuckerberg, mostram como o Facebook debateu gerar receita por meio da venda de acesso a dados, monitorou e combateu rivais e se preparou para possível reação ao tentar capturar mais dados de usuários.

Uber pagará salário mínimo em NY

A Comissão de Táxis e Limusines (TLC) cidade de Nova York instituiu uma espécie de salário mínimo para motoristas dos apps de transporte Uber e Lyft. A nova regra começa a valer no início de 2019 na região e deve resolver o problema crescente de má remuneração dos donos dos carros que trabalham com ambas as empresas. As informações vêm do portal nova iorquino Crain’s New York Business e da emissora norte-americana CNN. O pagamento mínimo será de 26,51 dólares brutos por hora, o equivalente a 17,22 líquidos. Hoje, segundo estudo do Center for New York City Affair comissionado pelo próprio órgão norte-americano, 85% dos motoristas de aplicativos de Nova York ganham menos de 15 dólares por hora, o salário mínimo local. No ano, o aumento deve garantir um adicional de quase 10 mil dólares aos motoristas afiliados aos apps.

Trump ironiza Macron

Donald Trump usou sua conta no Twitter para ironizar mais uma vez os problemas do presidente francês, Emmanuel Macron, com os violentos protestos ocorridos na França, contra o aumento de impostos sobre combustível. Por conta da repercussão, o governo do país europeu teve que recuar em sua decisão sobre o reajuste, se distanciando de metas climáticas. “Estou feliz de que meu amigo @EmmanuelMacron e os manifestantes em Paris chegaram à conclusão que eu cheguei dois anos atrás”, escreveu Trump na noite de terça-feira (04).

Quarto mandato para Evo?

O Tribunal Eleitoral da Bolívia autorizou nesta terça-feira 4 a candidatura do presidente do país, Evo Morales, em busca do quarto mandato seguido no Executivo, o que a oposição alega ser inconstitucional. A decisão tinha que ser tomada até o próximo sábado (07), mas o órgão eleitoral convocou uma reunião de emergência no final da noite de terça para deliberar a legalidade da candidatura de Morales e do atual vice-presidente, Álvaro García Linera, às primárias de janeiro de 2019. Na última semana, protestos aconteceram na capital do país, La Paz, em uma crescente da rejeição a outra candidatura da chapa.

Turquia ordena prisão

O Ministério Público da Turquia ordenou a prisão de dois oficiais sauditas, um importante assessor do príncipe herdeiro da Arábia Saudita e o vice-chefe de inteligência externa do reino, por seu envolvimento no planejamento do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi. A Justiça concluiu haver “forte suspeita” de que Saud al-Qahtani, que trabalhava ao lado de Mohammed bin Salman, e o general Ahmed al-Asiri estão entre os responsáveis pelo assassinato cometido no dia 2 de outubro dentro do consulado saudita em Istambul, segundo autoridades turcas.

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