São Paulo - O pesadelo de qualquer político – ter o mandato
cassado – tornou-se realidade hoje para Demóstenes Torres, em um placar com
larga vantagem pela condenação do agora ex-parlamentar. Com isso, o ex-
senador goiano entra na equipe dos cassados pelos próprios pares. O grupo, no entanto, nem chega a formar um time de
futebol: além de Demóstenes, somente Luiz Estevão, do Distrito Federal, passou pela mesma situação, há 12 anos. No âmbito do Congresso, ser cassado é apenas um dos possíveis destinos dos que se veem vítimas de denúncias de corrupção. Existem 4 maneiras de os fatos se desenrolarem para um senador: A) Ele pode convencer/provar aos colegas de que a acusação não tem fundamento e fazer o processo morrer no Conselho de Ética ou nem chegar a tanto
B) Ele pode renunciar para não correr o risco de perder os direitos políticos (opção que perdeu atratividade depois da Ficha limpa, veja a seguir)
C) Ele pode enfrentar o plenário e ser absolvido
D) Ele pode enfrentar o plenário e ser cassado Demóstenes, que não conseguiu ficar no time “A” ou "C", acabou hoje integrando o “D”, sem dúvida o mais desagradável para alguém cuja profissão é a política. Clique nas imagens a seguir para relembrar casos de senadores que se adequam a A, B, C ou D.