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Aldo cobra punição para atos racistas em SP e RS

Desta vez, as vítimas foram o volante Arouca, do Santos, e o árbitro Márcio Chagas da Silva


	Aldo Rebelo: "A agressão racista não atinge apenas aquele a quem é dirigida. Fere toda a população brasileira e a sua identidade de povo miscigenado"
 (José Cruz/ABr)

Aldo Rebelo: "A agressão racista não atinge apenas aquele a quem é dirigida. Fere toda a população brasileira e a sua identidade de povo miscigenado" (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 16h05.

Brasília - O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, veio a público nesta sexta-feira para criticar novamente manifestações racistas no futebol e pedir punição às autoridades de São Paulo e do Rio Grande do Sul, onde foram constatados os novos casos de discriminação na quarta e na quinta-feira desta semana.

"A agressão racista não atinge apenas aquele a quem é dirigida. Fere toda a população brasileira e a sua identidade de povo miscigenado", afirmou o ministro, em nota oficial, ao repetir as críticas que fez quando o volante Tinga, do Cruzeiro, recebeu ofensas raciais em partida da Copa Libertadores, no Peru.

Desta vez, as vítimas foram o também volante Arouca, do Santoa, e o árbitro Márcio Chagas da Silva. O primeiro foi xingado de "macaco" por alguns torcedores do Mogi Mirim ao fim da goleada do Santos por 5 a 2, fora de casa, na noite passada, em rodada do Paulistão.

O juiz gaúcho recebeu as mesmas ofensas enquanto apitava o jogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves. Depois, teve o carro depredado por torcedores, que deixaram bananas em cima do veículo e dentro do escapamento.

Nesta sexta, Aldo Rebelo disse que entrou em contato com o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Airton Michels, para cobrar punições aos torcedores envolvidos no caso de racismo. "O secretário me informou que a Polícia Civil gaúcha já adotou providências para identificar os agressores do árbitro", informou o ministro.

Em seguida, ele pediu punição aos torcedores do Mogi Mirim em conversa com o promotor paulista Paulo Castilho, ex-diretor de Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte. "A Justiça deve punir exemplarmente esse comportamento inaceitável. Não são torcedores, são criminosos", criticou o ministro.

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