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Alckmin veta vagão exclusivo para mulheres nos trens e metrô

A iniciativa, que já foi implantada no Rio de Janeiro em 2006, foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo em julho


	Metrô: no início do ano, polícia prendeu ao menos 33 pessoas por assédio no metrô de SP
 (Fora do Eixo/Flickr)

Metrô: no início do ano, polícia prendeu ao menos 33 pessoas por assédio no metrô de SP (Fora do Eixo/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 19h51.

São Paulo - O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, vetou nesta terça-feira a aprovação de um projeto de lei que obrigava a criação de um vagão exclusivo para as mulheres, o "vagão rosa", nos trens da CPTM e do metrô durante os horários de pico.

A iniciativa, que já foi implantada no Rio de Janeiro em 2006, foi aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo em julho após as denúncias de mulheres que muitos homens se aproveitam dos vagões lotados durante os horários de maior movimento para assediá-las.

"(O projeto tem) boas intenções, louváveis intenções, mas que na prática não nos parece ser o caminho adequado", afirmou o governador.

No início do ano, a polícia prendeu pelo menos 33 pessoas por assédio no metrô de São Paulo.

Alguns grupos feministas, como o Bastardxs, se posicionaram contra o projeto de lei por considerá-lo "segregacionista" e "não solucionar com o tempo" o assédio que algumas mulheres sofrem no transporte público.

"A forma de resolver isto é através de uma reeducação de gênero nas escolas", comentou para a Agência Efe a feminista Sara Winter durante um ato de protesto realizado no mês passado, no qual várias mulheres se despiram para demonstrar sua rejeição ao projeto de lei.

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