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Alckmin rejeita picuinha partidária com Cracolândia

Alckmin disse que ação do Denarc foi para prender quatro traficantes que atuavam na região e que bombas de gás lançadas no local foram reação a ataques


	Geraldo Alckmin: "É preciso separar o usuário do traficante. O traficante mata. O tráfico é crime"
 (Mauricio Rummens/Governo de São Paulo)

Geraldo Alckmin: "É preciso separar o usuário do traficante. O traficante mata. O tráfico é crime" (Mauricio Rummens/Governo de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 14h54.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira, 24, que o governo do Estado "dá a mão" aos dependentes da Cracolândia, região central da capital paulista.

"É preciso separar o usuário do traficante. O traficante mata. O tráfico é crime", afirmou, ao comentar a ação do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) que aconteceu nesta quinta-feira, 23.

A operação que deixou três policiais e dois dependentes feridos foi testemunhada pela reportagem.

Alckmin disse ainda que a ação do Denarc foi para prender quatro traficantes que atuavam na região e que as bombas de gás lançadas no local foram uma reação dos policiais a ataques vindos dos dependentes.

A reportagem, que estava no local no momento do confronto, pôde testemunhar que as bombas foram lançadas antes de qualquer tentativa de prisão. Sobre os eventuais abusos, ele afirmou apenas que serão apurados, mas ressaltou que "o que não pode é fazer picuinha partidária" com o caso.

Na noite desta quinta-feira, o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), havia classificado a operação como "lamentável".

Extraoficialmente, funcionários da Prefeitura disseram que a ação do Denarc sabotou a o programa Braços Abertos, aposta de Haddad para acabar com a Cracolândia, com oferta de moradia, alimentação e emprego aos dependentes.

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