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Alckmin rebate críticas do PT sobre falta de água

Para Alckmin, seu governo está conduzindo de forma competente o desabastecimento causado por uma das maiores secas da história


	Vista do coletor de água no sistema de abastecimento de água da Cantareira
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Vista do coletor de água no sistema de abastecimento de água da Cantareira (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 19h57.

Araçatuba - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, rebateu nesta quarta-feira pela primeira vez as críticas do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a condução dos problemas de abastecimento de água pelo seu governo. 

Para Alckmin, seu governo está conduzindo de forma competente o desabastecimento causado por uma das maiores secas da história e isso será reconhecido pela população.

O PT usa a crise da água para atacar Alckmin e apontar falta de planejamento na gestão do tucano.

Em um vídeo reproduzido na convenção que oficializou a candidatura de Alexandre Padilha ao governo do Estado, no domingo, 15, a presidente Dilma Rousseff afirma que o Estado "não pode mais confiar em volume morto", em referência ao uso, pelo governo do Estado, da água do fundo de reservatório Cantareira para abastecer a população.

Chamada de "volume morto", a água começou a ser distribuída pela Sabesp no dia 15 de maio, após o chamado volume útil chegar a menos de 10%. No vídeo, a presidente diz ainda que Padilha é o "volume vivo de tudo que São Paulo precisa".

"Acho isso (uso do tema para ataques políticos) totalmente injusto. Isso é subestimar a inteligência das pessoas", afirmou Alckmin, durante inauguração do Hospital do Rim, em Araçatuba.

Alckmin relembrou que seu governo enfrentou "a maior seca do último século", que atingiu outros países da América do Sul, a Austrália e o Estados Unidos, sem deixar que a população de São Paulo ficasse desabastecida.

Alckmin lembrou da localização geográfica da Grande São Paulo e das dificuldades que isso implica para se conseguir água suficiente para abastecer milhões de habitantes.

"Isso prova que estamos preparados, porque numa cidade como São Paulo, numa região metropolitana de 22 milhões de pessoas, a 700 metros de altitude - não tem água em São Paulo, a gente está num planalto, e precisamos buscar água muito longe e mesmo assim estamos garantindo o abastecimento de toda a população, mesmo enfrentando uma dificuldades dessas", comentou o governador.

Para ele, ao fazer o uso do tema da maneira como está fazendo, o PT deixa de informar corretamente a população sobre o problema, mas que ele confia na avaliação que será feita no futuro sobre a condução do problema por seu governo.

Eu sempre confio no julgamento da população. O povo é o melhor juiz, mas o povo precisa ter todas as informações e cabe a nós levar as informações até ele e é isso que estamos fazendo", completou.

Vice

Alckmin indicou que o candidato a vice na chapa de reeleição deverá ser escolhido somente na última hora.

Alckmin não quis fazer comentários sobre sua preferência na escolha do candidato, mas disse que o nome sairá somente no dia de realização da convenção partidária, 29 de junho.

De acordo com Alckmin, qualquer comentário a respeito do assunto agora seria precipitado, uma vez que as negociações para a escolha estão em andamento.

"Vice só será escolhido no final, na convenção. Nossa convenção é dia 29, aí que vai ser decidido o nome definitivo", despistou.

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