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Alckmin promete construir 11 presídios em SP em 2014

Dados da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) mostram que 133 dos 155 presídios paulistas têm superlotação, 87% do total


	Geraldo Alckmin: segundo Alckmin, a prioridade é retirar os presos das cadeias
 (Marcelo Camargo/ABr)

Geraldo Alckmin: segundo Alckmin, a prioridade é retirar os presos das cadeias (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 14h30.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu nesta quinta-feira, 16, entregar até o fim de 2014 11 unidades prisionais no estado.

Dados da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) mostram que 133 dos 155 presídios paulistas têm superlotação, 87% do total. De toda a população carcerária do País, cerca de 40% estão em São Paulo.

As novas unidades abrirão 8.728 vagas - serão três novos presídios em março. As próximas inaugurações são as Penitenciárias de Bernardino de Lima, o Centro de Progressão Penitenciária de Porto Feliz, Masculina de Piracicaba e Feminina de Votorantim.

As obras na unidade prisional de Florínea, porém, estão suspensas a pedido da prefeitura, de acordo com a página da SAP na internet. A prefeitura de Florínea alegou ao governo de São Paulo que o presídio poderia prejudicar o turismo local.

Transferências

Segundo Alckmin, a prioridade é retirar os presos das cadeias. "Na penitenciária, você passa o dia na quadra, toma sol, faz ginástica.Tem bibliotecas, trabalhos e oficinas.

Na cadeia, é como morar no elevador", disse durante evento em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Desde o início da gestão, conforme ele, a quantidade de presos em cadeias caiu de 32 mil para 4,5 mil.

"Queremos zerar (o número de presos em cadeias). Espero, em seis meses, não ter nenhuma mulher em cadeia. Depois, zerar a população masculina. São Paulo será o primeiro Estado do Brasil a não ter preso em cadeia", afirmou.

Na análise de Alckmin, as falhas no regime de progressão de pena ajudam a explicar o excesso populacional nos presídios. "A maior reclamação não é a comida ou a superlotação, mas a progressão de pena não caminhar'", disse ele, que assegurou esforço com o Judiciário para mudar o cenário. Outro motivo, na avaliação de Alckmin, é a atuação forte da Polícia Militar (PM) no combate ao crime.

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