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Alckmin pede que aliados paulistas barrem movimento contra Temer

O diretório estadual do PSDB se reúne na próxima segunda-feira (5) para discutir um possível desembarque do partido do governo de Michel Temer

Temer e Alckmin: o peemedebista e o governador têm uma reunião marcada para esta sexta-feira (Beto Barata/PR/Agência Brasil)

Temer e Alckmin: o peemedebista e o governador têm uma reunião marcada para esta sexta-feira (Beto Barata/PR/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de junho de 2017 às 18h50.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reuniu prefeitos aliados de cidades importantes do estado, como São Bernardo do Campo e Santo André, para discutir a posição do diretório estadual do partido, que se reúne na próxima segunda-feira, 5, sobre um possível desembarque do governo de Michel Temer.

O peemedebista e o governador têm uma reunião marcada para a noite desta sexta-feira, 2, no Palácio dos Bandeirantes.

O tucano ofereceu um jantar no Palácio dos Bandeirantes na noite de quinta-feira, 1, para passar a orientação de que defender a saída da base não é a decisão mais acertada neste momento, diferentemente da posição adotada pelo presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias, e pela ala jovem da legenda.

O recado passado por Alckmin a aliados foi acertado com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e com o próprio Temer.

Aos prefeitos, Alckmin teria dito que uma eleição indireta agora desorganizaria todo o processo de sucessão em 2018, no qual o tucano é declaradamente parte interessada.

Segundo interlocutores do governador, delegar para o Congresso a escolha de um eventual sucessor de Temer antes da eleição do ano que vem seria abrir caminho para a vitória do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já considerado o nome mais forte para um pleito indireto.

Como ele é deputado e já tem o controle da Casa, a avaliação de Alckmin é de que mesmo Jereissati não conseguiria vencê-lo.

Se a orientação de Alckmin for seguida à risca, a reunião de segunda deve terminar sem uma posição clara dos tucanos paulistas a respeito do governo Temer.

É esse o acordo que o presidente espera fechar nesta noite.

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