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Alckmin nega que rodízio seja evitado com Cantareira a 14%

"Não há nenhuma procedência nessa informação, nenhuma. Não tem nem discussão em relação a isso", disse o governador


	Cantareira:nesta quinta-feira, o sistema, que é o principal da Grande São Paulo, está com 9,5% da capacidade
 (Divulgação/Sabesp)

Cantareira:nesta quinta-feira, o sistema, que é o principal da Grande São Paulo, está com 9,5% da capacidade (Divulgação/Sabesp)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 14h36.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 19, que não tem procedência a informação de que com o Sistema Cantareira chegando a 14% de sua capacidade até o fim de março seria possível evitar um rodízio no abastecimento de água.

"Não há nenhuma procedência nessa informação, nenhuma. Não tem nem discussão em relação a isso", disse a jornalistas após participar de cerimônia de sanção da lei que garante passe livre a estudantes de baixa renda na rede metropolitana de transportes.

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, as projeções do governo seriam de que o rodízio poderia ser evitado caso o Cantareira chegue a um patamar entre 13% e 14% até o fim do mês que vem e caso as obras previstas não atrasem.

Nesta quinta-feira, o sistema, que é o principal da Grande São Paulo, está com 9,5% da capacidade após 14 dias seguidos de alta com as chuvas recentes.

O governador disse ainda que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) não trabalha com uma data ou tem ainda qualquer limite estabelecido para determinar se haverá rodízio.

Ele acrescentou que o aumento recente do nível de todas as represas são notícias positivas, mas que não é possível dizer ainda se o rodízio do fornecimento será evitado.

"A gente não deve neste momento estar fazendo essa discussão. Estamos avaliando dia a dia", afirmou Alckmin, que repetiu a importância de a população continuar economizando água.

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