Brasil

Governo entrega apenas 2 de 9 estações prometidas para 2015

Pelo cronograma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), no próximo ano serão inauguradas apenas duas novas estações do Metrô - Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie


	Fradique Coutinho: estação foi uma das sete abertas pelo governo de São Paulo este ano
 (Alexandre Carvalho/A2 FOTOGRAFIA)

Fradique Coutinho: estação foi uma das sete abertas pelo governo de São Paulo este ano (Alexandre Carvalho/A2 FOTOGRAFIA)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 07h17.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo entregará, em 2015, menos estações de metrô e de trem do que neste ano e também em um número menor do que havia anunciado. Pelo cronograma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), no próximo ano serão inauguradas duas novas estações do Metrô - Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie - e nenhuma da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Questionado, Alckmin afirmou que obras de mobilidade, "caríssimas e complexas", não ficam prontas "em 24 horas".

Para 2015, além das duas estações de metrô, a rede da CPTM ganhará duas estações reconstruídas (Suzano e Ferraz de Vasconcelos) e uma reformada (Poá), na Linha 11-Coral. Elas já existiam antes da requalificação. O metrô também não terá sua malha expandida, porque as paradas a serem entregues ficam no meio da Linha 4.

Neste ano, o governo inaugurou sete estações no sistema metroferroviário: Vila Aurora, na Linha 7-Rubi; Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás; Amador Bueno e Santa Rita, na Linha 8-Diamante; Fradique Coutinho, na Linha 4-Amarela; e Vila Prudente e Oratório, na Linha 15-Prata, que é um monotrilho. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que deixará o cargo no fim deste mês, havia anunciado, porém, 12 paradas.

A Linha 17-Ouro, monotrilho do Metrô entre Congonhas e Morumbi, e a Linha 13-Jade da CPTM, entre Engenheiro Goulart e o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, estavam previstas para 2015, mas não serão concluídas. Juntos, os ramais teriam nove novas estações. Tanto o trem até o aeroporto como o monotrilho da zona sul devem ser inaugurados um ano depois do previsto pelo governo estadual.

A consultora de marketing Margarete de Moraes, de 45 anos, que vive no Jabaquara, na zona sul, se queixa dos prazos. "Há uns sete anos ouço falar da Linha 17 e, até agora, nada, nem sombra de obra para esses lados. Só prometem e prometem prazos, mas não cumprem", disse. A segunda fase da Linha 5-Lilás, na mesma região da cidade, também ficou para 2016.

Mais atraso

A Linha 15-Prata, monotrilho suspenso sobre o eixo de avenidas como a Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello e Ragueb Chohfi, na zona leste, inicialmente teria mais estações abertas em 2014 - o projeto original era que a linha estivesse operando neste ano até a região de São Mateus. Até agora, duas estações foram entregues e funcionam parcialmente. Para 2015, nenhuma nova estação deve ser inaugurada.

Acompanhe tudo sobre:CPTMEmpresasEmpresas estataisEstado de São PauloEstatais brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrô de São Paulomobilidade-urbanaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua