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Alckmin diz que não vai desistir de trabalho na Cracolândia

O governador de São Paulo disse que o trabalho na região é difícil, mas que o governo e a prefeitura não vão desistir das iniciativas

Geraldo Alckmin: "Cada dependente químico que recuperamos é uma grande vitória" (José Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "Cada dependente químico que recuperamos é uma grande vitória" (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de junho de 2017 às 12h24.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez um balanço do primeiro mês das novas ações na Cracolândia, no centro da capital paulista. Segundo ele, o trabalho na região é difícil, mas o governo e a Prefeitura de São Paulo não irão desistir das iniciativas.

"Cada dependente químico que recuperamos é uma grande vitória", disse Alckmin, em conversa com jornalistas após participação no XXXVIII Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

Para o governador, a ação iniciada em 21 de maio conseguiu aumentar a segurança às equipes multiprofissionais que atuam na área e ampliar a oferta de tratamento médico aos dependentes.

Do ponto de vista da segurança, no entanto, Alckmin fez um alerta ao governo federal, cobrando um controle maior nas fronteiras em relação à entrada de armas e drogas no País. "São Paulo produz cana, laranja, café, não cocaína. É preciso ter um trabalho nas fronteiras", disse. "Tráfico de drogas e de armas é crime federal."

O governador ressaltou que o primeiro mês da ação na Cracolândia contou com o cumprimento de 50 mandados de prisão, tanto em São Paulo quanto em outros municípios do Estado. Em relação à parte médica, Alckmin destacou que três mil pessoas foram abordadas, mais de uma vez, e que 320 internações foram realizadas.

"Estamos frente uma epidemia no Brasil, com 2,8 milhões de dependentes químicos", afirmou o governador. "Um quadro epidêmico não se resolve em 24 horas, mas temos que perseverar, não vamos desistir."

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