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Alckmin diz que massacre envolvendo PCC "não tem relação com SP"

O massacre, com 56 mortos, é atribuído a um conflito entre a facção paulista e o grupo Família do Norte (FDN)

Geraldo Alckmin: "aqui não teve problema nenhum" (Marcelo Camargo/ABr/Reprodução)

Geraldo Alckmin: "aqui não teve problema nenhum" (Marcelo Camargo/ABr/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 13h57.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou a relação entre o massacre nos presídios do Amazonas e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), nascida em São Paulo na década de 1990 e onde sua cúpula está presa atualmente.

"Não tem nenhuma relação com São Paulo, aqui não teve problema nenhum", disse o governador, na manhã desta terça-feira, 3, ao comentar o assunto, enquanto visitava uma obra no Butantã, na zona oeste de São Paulo.

O massacre, com 56 mortos, é atribuído a um conflito entre a facção paulista e o grupo Família do Norte (FDN), com sede no Estado da Região Norte.

"Organização criminosa você sempre vai ter. Se você pegar o livro sobre a Ilha Anchieta, que foi um presídio 70 anos atrás, já tinha facção criminosa. É claro: as pessoas se organizam. Ficam em uma penitenciária 1 mil, 2 mil pessoas, por anos e anos, formam uma rede. Isso existe em todo o lugar. Se você pegar a rebelião do presídio da Ilha Anchieta 70 anos atrás, como a Ilha Grande, no Rio de Janeiro, já existia", disse o governador.

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