Brasil

Alckmin diz que general se manifestou como cidadão

Governador não interpretou a mensagem como uma espécie de recado ou de ameaça de que o Exército poderá intervir caso o STF conceda o habeas corpus

Geraldo Alckmin: "A sociedade não quer a impunidade porque ela estimula a atividade delituosa" (Marcelo Camargo/ABr/Reprodução)

Geraldo Alckmin: "A sociedade não quer a impunidade porque ela estimula a atividade delituosa" (Marcelo Camargo/ABr/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 15h30.

São Paulo - O governador paulista Geraldo Alckmin, pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, afirmou na manhã desta quarta-feira, 4, que o general Eduardo Villas Bôas, chefe do Exército brasileiro, se manifestou como "cidadão" ao comentar no Twitter seu repúdio à impunidade, numa referência ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta.

"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", afirmou Villas Bôas na noite desta terça, 3.

Segundo Alckmin, ele apenas expressou um sentimento da sociedade. "A sociedade não quer a impunidade porque ela estimula a atividade delituosa", disse o tucano durante inauguração de uma estação de metrô em São Paulo.

O governador não interpretou a mensagem como uma espécie de recado ou de ameaça de que o Exército poderá intervir caso o STF conceda o habeas corpus. "Não foi um recado. Ele só expressou um sentimento de cidadão."

Acompanhe tudo sobre:ExércitoGeraldo AlckminLuiz Inácio Lula da SilvaPSDBSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho