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Alckmin diz que denúncia de Temer "não é condenação"

Governador de São Paulo não antecipou sua opinião sobre como os deputados do PSDB devem se posicionar sobre a ação penal contra Temer

Geraldo Alckmin, sobre Temer: "é preciso entender que denúncia não é condenação. Não podemos antecipar condenação" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin, sobre Temer: "é preciso entender que denúncia não é condenação. Não podemos antecipar condenação" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2017 às 12h59.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 27, que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB) é grave, mas ressaltou que "denúncia não é condenação".

O tucano não antecipou sua opinião sobre como os deputados do partido devem se posicionar na votação que vai definir se a Câmara autoriza ou não a instauração de uma ação penal contra Temer. Mas defendeu que o partido adote uma posição única, contra ou a favor.

"É preciso entender que denúncia não é condenação. Não podemos antecipar condenação", disse Alckmin em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. "É grave, há uma denúncia e ela precisa ser apurada."

Alckmin disse que o PSDB vai no devido tempo tomar uma decisão. "Eu defendo que (o partido) não abra a bancada, que a decisão seja de partido, que não libere a bancada", declarou.

O governador afirmou ainda que a decisão do PSDB em ficar na base de apoio ao governo foi tomada por cima das reformas. "Isso não quer dizer que não possamos tomar uma atitude amanhã", ponderou.

Para o tucano, é preciso ter serenidade. "O importante é que as instituições funcionem e que a gente não deixe a economia derreter, o País já está com 14 milhões de desempregados."

O governo repetiu o discurso que adotou desde o início da crise do governo Temer, de que o compromisso do PSDB não é com o governo, mas com o País.

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