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Alckmin diz que apuração do caso Petrobras vale para todos

"A apuração vale para todos, pois é o que se faz em um sistema democrático", disse Alckmin ao ser questionado sobre inclusão do nome do ex-presidente do PSDB


	Alckmin: apuração do caso deve ser feita para levar verdade, justiça e transparência à sociedade, disse
 (José Cruz/ABr)

Alckmin: apuração do caso deve ser feita para levar verdade, justiça e transparência à sociedade, disse (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 14h28.

São Paulo - O governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira, 19, que a apuração do caso Petrobras deve ser feita de forma a levar verdade, justiça e transparência à sociedade brasileira.

"A apuração vale para todos, pois é o que se faz em um sistema democrático", disse, ao ser questionado sobre a inclusão do nome do ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, morto em março deste ano, na lista de 28 políticos beneficiários desse esquema segundo a delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, revelada nesta sexta pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Alckmin, que foi diplomado na manhã de hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), falou também, em rápida entrevista coletiva concedida após a cerimônia, sobre a multa para quem aumentar o consumo de água em São Paulo.

"A tarifa extra não é arrecadatória ou punitiva, é pedagógica", justificou.

Segundo o governador, "essa tarifa de contingência, prevista em lei federal, tem o sentido de ampliar a participação educativa e pedagógica da população" para economizar água num momento em que o Estado ainda enfrenta seca.

Na justificativa da medida, o governador disse que cabe às prefeituras abastecidas por outras concessionárias que não a Sabesp para estimular também a economia de água.

"O único governo do Brasil que fez bônus para estimular o uso racional da água foi São Paulo", destacou.

Foram diplomados nesta sexta-feira, além do governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e seu vice Márcio França (PSB), 70 deputados federais, um senador e dois suplentes e 94 deputados estaduais.

Entre os que não compareceram à cerimônia estão o senador eleito pelo PSDB de São Paulo, José Serra, e os deputados federais Paulo Maluf (PP), Marco Feliciano (PSC), Tiririca (PR).

Os eleitos que não comparecerem podem retirar seus diplomas até o dia 7 de janeiro no Tribunal Regional Eleitoral.

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