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Alckmin diz não se preocupar com palanque duplo no Estado de SP

O atual governador de SP e pré-candidato ao Planalto tem apoio de dois candidatos ao governo, o que, segundo ele não deve prejudicá-lo eleitoralmente

Alckmin: ele evitou comentar a troca de farpas entre os dois pré-candidatos que terão seu apoio - o prefeito João Doria (PSDB) e o vice-governador Márcio França (PSB) (Beto Barata/Agência Brasil)

Alckmin: ele evitou comentar a troca de farpas entre os dois pré-candidatos que terão seu apoio - o prefeito João Doria (PSDB) e o vice-governador Márcio França (PSB) (Beto Barata/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2018 às 12h27.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 12h33.

São Paulo - O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira, 21, entender que o duplo palanque que terá no Estado, por apoio de dois candidatos ao governo, não deve prejudicá-lo eleitoralmente.

"O Brasil não tem um quadro bipartidário. Nosso quadro infelizmente é pluripartidário. Então você vai ter candidatos da mesma base política no País inteiro disputando um com o outro e para presidente apoiando o mesmo candidato", disse Alckmin, que participou de evento da entrega do bloco 3 do Instituto do Coração(Incor-USP) na capital paulista.

Alckmin evitou comentar a troca de farpas entre os dois pré-candidatos que terão seu apoio - o prefeito João Doria (PSDB) e o vice-governador Márcio França (PSB).

"Nós temos o França, que está assumindo o governo, está preparado, ficou quatro anos conosco, tem boa experiência. O Doria também já tem a experiência do período de prefeito. Vamos caminhar para o futuro", disse.

Campanha

Alckmin deixa o governo apenas no início de abril para se dedicar à sua campanha. No evento desta quarta, contudo, ele inaugurou um edifício não mobiliado e que deverá entrar em funcionamento apenas em maio.

"Não vejo o Incor sem o senhor. Quando vier visitar como presidente da República, o senhor será recebido como o nosso governador, que tanto fez pelo Incor", disse o médico e presidente do Conselho direto do Incor, Roberto Kalil Filho, um dos que discursaram no evento.

Kalil, que também é médico pessoal do presidente Michel Temer e participou da cirurgia no emedebista no fim do ano, preparou uma "surpresa" para o governador. Acompanhado de uma banda de funcionários do hospital, tocou saxofone em uma apresentação "surpresa" para Alckmin.

"O Estado de São Paulo tem o que mostrar, na nossa área e também em qualquer outra secretaria", disse o secretário estadual de Saúde, David Uip.

"Pelo jeito já estão fazendo meu bota fora, mas eu ainda tenho 20 dias", brincou o governador, agradecendo as homenagens.

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