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Alckmin descarta ajuda do Exército para combater dengue

Cobrado nesta terça, em Marília, cidade que está em estado de emergência por causa da doença, Alckmin disse que Exército não tem "expertise" nesse tipo de ação


	Geraldo Alckmin: "Como ainda não tem vacina, cada um tem de fazer a sua parte, eliminando os focos"
 (José Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "Como ainda não tem vacina, cada um tem de fazer a sua parte, eliminando os focos" (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 15h46.

Marília - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou a participação do Exército nas ações de controle da dengue, doença que atingiu o nível de epidemia em pelo menos uma dezena de municípios do interior.

Cobrado nesta terça-feira, em Marília, cidade que está em estado de emergência por causa da doença, ele disse que o Exército não tem "expertise" nesse tipo de ação.

"Essa não é a expertise deles. O controle da dengue deve ser feito com o combate ao mosquito transmissor. É uma tarefa do município, mas todo cidadão precisa ajudar."

Marília registrou mais de mil casos da doença e duas mortes são atribuídas à dengue - os exames ainda não ficaram prontos.

Na região, Paraguaçu Paulista também entrou em emergência. São 13 mortes suspeitas no estado.

Segundo o governador, o governo está atendendo pedidos dos municípios com o envio de equipes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), além de equipamentos de nebulização e apoio técnico para o controle do mosquito.

"Como ainda não tem vacina, cada um tem de fazer a sua parte, eliminando os focos."

Alckmin disse que o Instituto Butantan, mantido pelo Governo do Estado, está "muito próximo" de ter a vacina contra a dengue pronta para ser aplicada na população.

O Instituto já iniciou a fase de testes da vacina em humanos. Sem falar em datas, o governador afirmou que o Instituto está bem adiantado nesse trabalho. "Logo vamos ter a vacina, mas até lá é preciso o empenho de todos."

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