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Alckmin defende plano plurianual para o agro e porte de arma no campo

"Quem vive no campo não tem a polícia passando na porta de casa na esquina; é outra realidade", justificou o presidenciável

Em entrevista, ex-governador paulista se disse contrário ao tabelamento do frete (Paulo Whitaker/Reuters)

Em entrevista, ex-governador paulista se disse contrário ao tabelamento do frete (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de julho de 2018 às 17h13.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições 2018, Geraldo Alckmin, disse que em um eventual governo vai abraçar pautas do agronegócio, como a adoção de plano plurianual de safra, seguro de renda para o produtor, maior segurança jurídica e investimentos em infraestrutura, pesquisa e inovação. Em entrevista ao Canal Rural, o tucano também voltou a defender a facilitação do porte e posse de armas no campo para combater a violência. Na entrevista de dez minutos, Alckmin apenas mencionou cada um desses assuntos, sem entrar em detalhes.

Sobre a questão envolvendo os juros do crédito rural, ele disse que a queda da Selic foi grande e que, para permitir novos avanços, é necessário criar uma boa política fiscal, "que é o que não temos", acrescentou. Ele também prometeu dar mais segurança no campo, tanto no aspecto jurídico, em especial no trato das invasões de terras, como no aspecto social. Em relação à violência no campo, o tucano disse que atuará para proteger melhor as fronteiras do tráfico de drogas, de armas e do contrabando de mercadorias, e que pretende facilitar a posse e o porte de arma no campo. "Quem vive no campo não tem a polícia passando na porta de casa na esquina; é outra realidade", justificou.

Questionado sobre o tabelamento do frete, o ex-governador paulista se disse contrário à medida, mas avaliou que o governo errou ao permitir que a Petrobras reajustasse diariamente o preço do combustível e defendeu um imposto regulatório que suavizasse a alta dos preços do petróleo no mercado internacional.

Alckmin também mencionou investimentos em infraestrutura e a integração de modais tanto para fins de queda do preço do frete como para geração de empregos. "Com agências reguladoras e bom marco regulatório, temos condições de trazer muito investimento", disse.

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