Brasil

Alckmin defende participação da iniciativa privada

Governador defende empresas em setores como transportes e logística

Alckmin: "O governo não pode fazer tudo e não tem dinheiro para tudo" (Cris Castello Branco/Governo de SP)

Alckmin: "O governo não pode fazer tudo e não tem dinheiro para tudo" (Cris Castello Branco/Governo de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 14h14.

Sumaré - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez hoje uma defesa contundente da participação da iniciativa privada nos setores de transportes e de logística e afirmou que "o governo não pode fazer tudo e não tem dinheiro para tudo". Segundo ele, o governo deve trazer a iniciativa privada para obras, incentivar os investimentos destas companhias e atuar "como regulador e fiscalizador".

As declarações, em Sumaré (SP), ocorrem um dia após o governo paulista confirmar o aumento de até 9,77% nas tarifas de pedágio de rodovias do Estado, administradas pela iniciativa privada por meio de concessões, e a mudança no índice de reajuste para 2012 do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O governador ratificou a mudança e ainda lembrou da contratação pelo Estado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para, no segundo semestre, analisar o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos.

O governador não detalhou, contudo, se a análise significaria uma revisão futura dos contratos. E anunciou, também sem revelar detalhes, que algumas praças de pedágio da região de Campinas serão desmembradas no futuro. Alckmin participou, hoje, do evento de apresentação de investimentos de R$ 1,3 bilhão da Rumo Logística, do Grupo Cosan, na ampliação do transporte ferroviário de açúcar entre o interior paulista, maior região produtora da commodity, e o Porto de Santos.

Alckmin comentou sobre a participação do governo paulista em obras do ferroanel e disse que o Estado tem "interesse em participar, tanto da asa Norte, como da Sul". Ele previu que em julho estará pronto estudo sobre a interligação entre Santos e Guarujá e ainda para obras nas regiões portuárias dos municípios. O governador garantiu que a ligação terrestre entre as duas cidades "ou ponte, ou túnel, ocorrerá", sem dar uma posição pessoal sobre o tema.

O governador falou ainda da perspectiva de início imediato das obras da Linha 17-Ouro do Metrô, após a derrubada da liminar concedida a uma empresa que contestou a vencedora da licitação. "Esperamos derrubar a última liminar na quinta-feira (30); a obra está contratada e começará assim que isso ocorrer", disse. A linha ligará, por monotrilho, o Aeroporto de Congonhas, a estação Jabaquara do Metrô, a futura linha 5 e o trem Osasco-Grajaú.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGovernoInfraestruturaLogísticaMetrópoles globaisPrivatizaçãosao-pauloSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas