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Alckmin dá recado a Doria: se não puder falar bem, não diga nada

O governador de SP defendeu novamente realização prévias e disse que "a democracia começa dentro de casa"

Geraldo Alckmin: “quero ser candidato, mas não depende de mim” / Germano Lüders | EXAME (Germano Lüders/Exame)

Geraldo Alckmin: “quero ser candidato, mas não depende de mim” / Germano Lüders | EXAME (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 10h26.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), expôs nesta terça-feira, 5, em entrevista à Rádio Bandeirantes, o clima que se instalou nos bastidores de seu partido com relação à disputa interna que tem travado com o prefeito da capital, João Doria, seu correligionário e afilhado político, em torno da indicação do nome que disputará, nas eleições gerais do ano que vem, a Presidência da República.

Indagado sobre Doria, ele lembrou de seu pai citando uma frase de Santo Antônio de Pádua: "Se não puder falar bem, não diga nada."

Questionado sobre proposta citada por Doria de usar pesquisas de intenção de voto, como preferência na escolha do candidato a presidente em 2018, Alckmin defendeu novamente realização prévias e disse que "a democracia começa dentro de casa".

Após citar as primárias norte-americanas, Alckmin lembrou que foi o responsável pela realização das prévias tucanas em 2016 que definiram Doria como o candidato do partido para disputar a Prefeitura de São Paulo. "Se não tivesse prévia, Doria não teria sido o escolhido."

Quando questionado sobre possíveis nomes do PSDB em uma eventual prévia, o governador descartou o nome do senador Aécio Neves (MG), mas afirmou que o também senador José Serra (SP) disse "a companheiros comuns" que avalia disputar a Presidência. Segundo o governador, se houver mais um candidato, o partido terá que "abrir escuta".

O governador paulista embarca nesta terça-feira para Brasília, onde se reunirá com o presidente da Câmara e presidente interino do País, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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