Brasil

Alckmin congela R$ 6,9 bilhões do orçamento do Estado

O governo tucano Geraldo Alckmin anunciou o congelamento de R$ 6,9 bilhões do Orçamento do Estado referente ao ano de 2016, mais do que no ano passado


	Geraldo Alckmin: governo também vai realizar o congelamento de 25% em custeios de quase todas as secretarias da administração estadual
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: governo também vai realizar o congelamento de 25% em custeios de quase todas as secretarias da administração estadual (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2016 às 08h00.

São Paulo - O governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem o congelamento de R$ 6,9 bilhões do Orçamento do Estado de São Paulo referente ao ano de 2016.

A decisão de bloquear os recursos foi motivada pela crise econômica que afeta o País e também pela queda de arrecadação de impostos.

O congelamento corresponde a 3,3% do total previsto na peça orçamentária deste ano, cujo valor é de R$ 207,4 bilhões. As informações sobre o congelamento do Orçamento foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo e publicadas ontem no Diário Oficial.

O valor congelado anunciado pelo governo paulista neste ano é um pouco maior do que o contingenciamento anunciado no ano passado, cujo montante era da ordem de R$ 6,6 bilhões.

O secretário estadual de Planejamento, Marcos Monteiro, disse ao Estado que o congelamento também vai atingir os investimentos do governo paulista - a previsão, segundo ele, é que o bloqueio seja da ordem de R$ 1,99 bilhão. No ano passado, o governo Geraldo Alckmin contingenciou R$ 1,88 bilhão na área de investimentos.

Arrecadação

Monteiro afirmou que 2015 foi um ano "horroroso" para o governo de São Paulo em termos de arrecadação de impostos. O secretário de Planejamento disse que houve uma queda de R$ 6,8 bilhões no recolhimento dos tributos. Para 2016, Monteiro também informou que a previsão ainda é de queda - de acordo com o secretário, de cerca de R$ 4,3 bilhões.

"Foi horroroso (o ano de 2015). Como foi no País inteiro", disse o secretário. Monteiro afirmou que 72% do que o Estado recebe é pelo recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O governo também vai realizar o congelamento de 25% em custeios de quase todas as secretarias da administração estadual, exceto os das pastas de Educação, Segurança Pública e Desenvolvimento Social, nas quais a suspensão será de 10%. Esse mesmo índice será utilizado para o congelamento do montante destinado às universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp), à Fundação Casa e à Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBsao-paulo

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP