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Alckmin confirma pedido para adiar reajuste no transporte

O governo federal pediu ao estado que segure o reajuste nas tarifas do metrô, da CPTM e da EMTU no primeiro trimestre de 2013 para evitar pressão inflacionária


	Metrô de São Paulo: Alckmin disse, no entanto, que a decisão sobre aumentar ou não as tarifas deve ser tomada apenas no mês que vem
 (Fernando Moraes/Veja São Paulo)

Metrô de São Paulo: Alckmin disse, no entanto, que a decisão sobre aumentar ou não as tarifas deve ser tomada apenas no mês que vem (Fernando Moraes/Veja São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou nesta quarta-feira que o governo federal também pediu para que o Estado segure o reajuste nas tarifas do metrô, da CPTM e da EMTU no primeiro trimestre deste ano com o objetivo de evitar pressão nos índices inflacionários.

De acordo com Alckmin, que integra o PSDB, partido de oposição ao PT da presidente Dilma Rousseff, o Estado fará "todo o possível" para atender à solicitação.

"O governo federal nos solicitou se podíamos não fazer a correção (das tarifas) no primeiro trimestre em razão de evitar um pico inflacionário. Então nós vamos fazer todo o possível", afirmou o governador, durante visita a um complexo no Jaguaré, na zona oeste da capital, onde será construído um parque tecnológico.

Alckmin disse, no entanto, que a decisão sobre aumentar ou não as tarifas deve ser tomada apenas no mês que vem. "Precisamos verificar o suporte do metrô, da EMTU e da CPTM. Mas vamos analisar sim.

Então este é um tema para fevereiro", garantiu, ressaltando que esses reajustes costumam ocorrer a cada doze meses. "E o mês (dos reajustes) tem sido em fevereiro (nos últimos anos)", afirmou o governador.

Na terça-feira (15), o prefeito eleito por São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse, em entrevista à Rádio Estadão, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que ele adiasse o reajuste na tarifa de ônibus da Capital para não pressionar a inflação. O reajuste estava previsto para este mês de janeiro, mas Haddad adiou o aumento para início de junho.

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