Brasil

Alckmin confirma multa e kit contra desperdício de água

Valores dos acréscimos na conta serão de 20% para quem consumir até 20% a mais em relação à média de 2013 e de 50% para quem ampliar consumo além desse patamar


	Água: outras duas medidas para combater a escassez hídrica foram anunciadas hoje
 (Pedro França/Agência Senado)

Água: outras duas medidas para combater a escassez hídrica foram anunciadas hoje (Pedro França/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 17h28.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou na tarde desta quinta-feira que o governo cobrará uma "tarifa de contingência" aos clientes da Sabesp que aumentarem o consumo de água, a partir de 1º de janeiro.

Conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, os valores dos acréscimos na conta serão de 20% para quem consumir até 20% a mais em relação à média do ano passado e de 50% para quem ampliar o consumo além desse patamar.

Segundo Alckmin, a medida já foi aprovada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp).

"Queremos que os 20% que ainda não reduziram o consumo, que o façam. Nosso objetivo não é arrecadatório ou punitivo, queremos que todos colaborem", afirmou o governador, em coletiva de imprensa, ao lado do diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato - considerado favorito para substituir Dilma Pena na presidência da estatal a partir de janeiro.

Além da tarifa de contingência, que não chegou a ser chamada de multa por Alckmin, o governo vai prorrogar o bônus até o fim de 2015 para quem economizar água.

O governador frisou que os clientes que tiverem uma justificativa para o aumento de água, como um número maior de familiares vivendo em casa, podem recorrer à Sabesp.

Outras duas medidas para combater a escassez hídrica também foram anunciadas hoje.

O governador explicou que a Sabesp vai distribuir gratuitamente um "kit economizador de água" para toda a região metropolitana de São Paulo.

O kit consiste em dispositivos instalados em torneiras para reduzir a saída de água.

A última medida anunciada é a distribuição, também gratuita, de caixas d'água para clientes necessitados com renda familiar de até três salários mínimos, visando que todos tenham reservas por 24 horas.

"Fizemos um estudo e a entrega será programada após vistoria de um técnico da Sabesp. Já identificamos 10 mil clientes", disse Alckmin.

"A Arsesp fará o pagamento das caixas d'água e a Sabesp fará o pagamento dos kits."

Alckmin explicou ainda que a meta do governo é chegar a uma redução de 2,5 metros cúbicos por segundo, podendo chegar a 3,4 metros cúbicos por segundo.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaConsumoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSabespSaneamentoServiços

Mais de Brasil

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil

Justiça Eleitoral condena Marçal por abuso de poder e o declara inelegível

Alexandre de Moraes determina suspensão do Rumble no Brasil

ViaMobilidade investirá R$ 1 bilhão nas linhas 8 e 9 para reduzir intervalos e reformar estações