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Alckmin cogita lançar Silvio Torres à presidência do PSDB

Atual secretário-geral do partido, Torres é um dos aliados mais próximos de Alckmin

Silvio Torres: deputado queria ser líder do partido na Câmara, mas foi "poupado" para indicação à presidência nacional (Luis Macedo/Agência Câmara)

Silvio Torres: deputado queria ser líder do partido na Câmara, mas foi "poupado" para indicação à presidência nacional (Luis Macedo/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 13h46.

Brasília - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cogita lançar o deputado federal Silvio Torres (SP) como candidato a presidente nacional do PSDB. Atual secretário-geral do partido, Torres é um dos aliados mais próximos do chefe do Executivo paulista.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com tucanos ligados ao governador, Torres é a principal opção de Alckmin hoje para ser candidato ao comando do PSDB, caso o gestor paulista não queira disputar o posto. A próxima eleição para presidência da sigla está prevista para meados de 2017.

A negociação para uma possível candidatura de Torres passou pela discussão sobre a liderança do PSDB na Câmara. O deputado queria ser o candidato da bancada paulista a líder do partido, mas foi "preservado" para possivelmente ser candidato a presidente nacional da sigla.

Dentro dessa negociação, a bancada paulista escolheu o deputado Ricardo Tripoli (SP) para ser o candidato do grupo na disputa para líder do PSDB na Câmara. A disputa está prevista para próxima quarta-feira, 14. Procurado, Torres não quis se pronunciar.

O comando do PSDB é o principal alvo de disputa entre Alckmin, o senador Aécio Neves (MG), atual presidente da sigla, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra (SP). Os três querem ser o candidato da legenda à Presidência da República em 2018.

O posto partidário é considerado estratégico, na medida em que caberá ao presidente da legenda conduzir as negociações para lançar candidaturas nas próximas eleições gerais. Além do comando do PSDB, os três caciques tucanos disputam espaços no Congresso Nacional a que a sigla tem direito.

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