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Alckmin anuncia corte de15% dos cargos comissionados

Objetivo é reduzir os gastos públicos


	Geraldo Alckmin: ele anunciou o corte de 10% nos gastos com custeios
 (José Cruz/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: ele anunciou o corte de 10% nos gastos com custeios (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 11h47.

São Paulo - No primeiro dia de trabalho de seu quarto mandato pelo Executivo paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou medidas fiscais para reduzir os gastos públicos no Estado e prometeu se engajar no projeto de reforma política. Segundo ele, esta é "a reforma das reformas".

A primeira das três medidas anunciadas por Alckmin foi a redução de 15% dos cargos comissionados de toda a estrutura do governo. Além disso, Alckmin anunciou o corte de 10% nos gastos com custeios.

O governador não soube precisar o impacto dessas duas medidas nos cofres do Estado.

A terceira medida anunciada por Alckmin foi o contingenciamento de 10% das medidas discricionárias do orçamento estadual para 2015. Estes gastos, que incluem custeio e investimento, representarão R$ 66 bilhões no orçamento deste ano - o corte será de R$ 6,6 bilhões.

Alckmin disse que espera que o valor contingenciado possa ser liberado ao longo do ano com a melhora da economia. Ele classificou o congelamento do recurso como um ato de "cautela".

Ao lado do governador, o novo secretário de Governo, Saulo de Castro, classificou as medidas como "enxugamento da máquina".

O governador garantiu que os cortes não afetarão as grandes obras de São Paulo. "A maioria das grandes obras do Estado são feitas por financiamento", explicou.

Reforma política

O governador aproveitou a coletiva para voltar a falar da reforma política, tema que esteve presente em seu discurso de ontem, na posse do secretariado no Palácio dos Bandeirantes.

Ele classificou como "superpositivo" o aceno da presidente Dilma Rousseff nesse sentido e classificou a mudança no sistema político como a "a reforma das reformas". "A fragmentação política dificulta a governabilidade", afirmou.

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