Brasil

Alckmin anuncia corte de gastos de R$ 350 milhões

O governador confirmou que haverá demissões com a reforma administrativa, mas não citou números


	Alckmin confirmou, ainda, que o helicóptero usado pelo Palácio dos Bandeirantes será vendido e que um total de 1044 veículos alugados ou próprios serão cortados da frota
 (José Luis da Conceição/Governo de SP)

Alckmin confirmou, ainda, que o helicóptero usado pelo Palácio dos Bandeirantes será vendido e que um total de 1044 veículos alugados ou próprios serão cortados da frota (José Luis da Conceição/Governo de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 16h38.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta sexta-feira, o corte, por meio de decreto, de R$ 355 milhões em gastos de custeio, entre 2013 e 2014, sendo R$ 129,5 milhões este ano e R$ 226 milhões no ano que vem.

Dentre as medidas anunciadas, como uma das formas de compensar a revogação do aumento das tarifas, estão a extinção de 2036 cargos em comissão que já estão vagos, o fim da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano, que será transformada em um órgão da Casa Civil e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam), a serem fundidas por meio de um projeto de lei. Ele confirmou que haverá demissões com a reforma administrativa, mas não citou números.

Alckmin confirmou, ainda, que o helicóptero usado pelo Palácio dos Bandeirantes será vendido e que um total de 1044 veículos alugados ou próprios serão cortados da frota. 

O governador disse também que haverá corte de 10% nos gastos nas diárias de viagens e das passagens aéreas e que o programa de economia de água, já existente em alguns órgãos públicos, será ampliado.

Ainda de acordo com o governador, a redução com luz será de 10% e com as telefonias fixa e móvel será em torno de 20%. O mesmo porcentual será cortado com gastos em combustíveis. "Não cortaremos um centavo de investimento, renegociaremos mais contratos, pois o ajuste fiscal é uma obra inacabável, sempre pode ser feito mais", ponderou.

O governador confirmou também a extinção da Centro de Pesquisas e Estudos de Turismo da UniverCidade (Cepetur) e da Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco). "Estamos estudando muitas outras medidas, mais à frente, e queremos reduzir mais secretarias no futuro".

Indagado sobre se as medidas anunciadas hoje só ocorreram por conta dos protestos para a redução das tarifas, Alckmin afirmou que o enxugamento da máquina é feito desde o governo Mário Covas e que as contas foram reequilibradas sem tirar a capacidade de investimento. "A população deseja tarifas menores e serviço público melhor. A redução da tarifa já foi importante, agora é melhorar o transporte público."

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrópoles globaisOrçamento federalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirossao-paulo

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua