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Alckmin admite pela 1ª vez racionamento de água em São Paulo

Em declarações anteriores, o tucano sempre negou qualquer tipo de restrição do abastecimento hídrico


	Alckmin: o governador negou, no entanto, que ele mesmo tenha que decretar o racionamento
 (José Cruz/Agência Brasil)

Alckmin: o governador negou, no entanto, que ele mesmo tenha que decretar o racionamento (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 12h04.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu pela primeira vez nesta quarta-feira, 14, que São Paulo enfrenta um racionamento de água há vários meses.

Em declarações anteriores, o tucano sempre negou qualquer tipo de restrição do abastecimento hídrico, apesar da grave crise que atinge os principais reservatórios que atendem a Região Metropolitana de São Paulo desde o início do ano passado.

"O racionamento já existe. Quando a ANA (Agência Nacional de Águas) diz que você tem que reduzir de 33 (metros cúbicos) para 17 no Cantareira, é óbvio que você já está em restrição", afirmou Alckmin durante coletiva na Academia do Barro Branco, da Polícia Militar, na zona norte da capital paulista.

Alckmin negou, no entanto, que ele mesmo tenha que decretar o racionamento.

"Já temos a restrição de água estabelecida pela ANA, que é a agência reguladora. Não tem que ter decreto. Isso está mais do que explicitado. O procurador-geral do Estado é professor de Direito Constitucional da USP (Universidade de São Paulo)."

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