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Airbus pagará R$ 30 mi a familiares de vítimas do acidente da TAM

Avião modelo Airbus A320 partiu da cidade de Porto Alegre, com destino São Paulo e atingiu o prédio da TAM, que ficava ao lado do Aeroporto de Congonhas

Acidente entrou para a história como a maior tragédia aérea do Brasil (Agência Luz/ABr/Agência Brasil)

Acidente entrou para a história como a maior tragédia aérea do Brasil (Agência Luz/ABr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 12h07.

São Paulo - A empresa francesa Airbus, fabricante do avião da TAM que explodiu ao sair da pista do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em julho de 2007, vai pagar R$ 30 milhões de indenização a um grupo de famílias de 33 vítimas do voo JJ3054. O acordo inédito foi homologado no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

No dia do acidente, o avião modelo Airbus A320 partiu da cidade de Porto Alegre, com destino São Paulo e atingiu o prédio da TAM, que ficava ao lado do Aeroporto de Congonhas. Do total de mortos, 187 estavam na aeronave e 12 estavam no prédio da empresa.

O acidente entrou para a história como a maior tragédia aérea do País. Em números de mortos foi o maior acidente daquele ano no mundo, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos (Acro).

Roberto Corrêa Gomes, irmão de uma vítima e um dos coordenadores da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAMJJ3054 (Afavitam), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que uma das vítimas era um cidadão dos EUA e sua família ingressou contra a Airbus nos EUA, o que abriu brecha para outros procurassem o mesmo caminho.

"A família da primeira vítima identificada na tragédia do voo JJ3054, que era um cidadão americano, entrou na Justiça lá nos Estados Unidos contra a Airbus, o que levou alguns familiares a realizarem a mesma ação", explicou Gomes

O coordenador da Afavitam disse ainda que não tem como precificar a vida dos mortos que estavam na aeronave.

"Muitos acham que as famílias que estão recebendo indenização estão milionárias. Não é verdade, não alterou o padrão de vida de ninguém. Tirando os honorários advocatícios e os impostos, cada família deve receber pouco mais de R$ 200 mil", explica Gomes.

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